Está marcada para o próximo dia 30 de abril, terça-feira, na Comarca de Morros a sessão do Tribunal do Júri que terá como réu Dierlison Mesquita Frazão. Sobre ele, a acusação de prática de crime de homicídio, que teve como vítima José Maria Ferreira Ribeiro. De acordo com o inquérito policial, o fato aconteceu em 21 de fevereiro de 2023, próximo a uma ponte que liga os povoados de Flexeiras e Rampa. A vítima foi morta a golpes de pau e de facão. Em depoimento policial, o denunciado confessou a autoria delitiva.
Constou na denúncia que, no dia 23 de fevereiro de 2023, a Guarnição de Polícia Militar lotada na cidade de Morros, recebeu informações de que no Povoado Mororó, naquele Município, havia um homem estranho andando por lá. Munidos desta informação a equipe policial se deslocou até o referido povoado aonde foi feita a abordagem ao acusado Dierlison Mesquita Frazão. Ele foi logo confessando aos condutores que estava fugindo do Povoado Flexeiras em Humberto de Campos, local onde teria ceifado a vida da vítima José Maria Ferreira Ribeiro, vulgo “Suquita”. Desta forma, ele foi conduzido para posterior interrogatório.
PAULADA
De acordo com Dierlison, no dia dos fatos, ao atravessar a ponte, ele teria percebido que “Suquita”, como era conhecida a vítima, vinha correndo em sua direção com uma faca na mão. Seguiu narrando que, para se defender, teria pegado um pedaço de pau e, ato contínuo, desferido um golpe na cabeça da vítima, que ficou estirada no chão. Então, aproveitando que a vítima estava inconsciente, o denunciado disse que foi até a sua casa e pegou um facão para, em seguida, voltar ao local onde tinha deixado “Suquita” caído. Seguiu relatando que, diante da situação, com o oponente caído ao solo, teria desferido alguns golpes de facão em “Suquita”.
Após o cometimento do ato delituoso, o denunciado retornou para casa, arrumou algumas roupas e fugiu do povoado. Afirmou ainda, que antes de sair de Flexeiras, foi até o ‘Comércio do Ivan’ e tomou uma dose de cachaça e saiu do local. O acusado disse que seguiu para o Povoado Mutuns, onde ficou na casa de sua tia Marinilde, onde teria confessado a prática delitiva e pedido auxílio financeiro para contratação de um advogado. Por fim, Dierlison teria dito que confessou o crime para um comerciante do Povoado Mutuns chamado “Bial”. Relatou que, ao sair do Povoado Mutuns e chegar ao Povoado Mororó, em Morros, no dia 23 de fevereiro de 2023, foi capturado pela Polícia Militar.
A sessão de julgamento está marcada para ocorrer no Salão do Júri do Fórum de Humberto de Campos e será presidido pelo juiz Ivis Monteiro Costa, titular da 2ª Vara de Barreirinhas e respondendo por Humberto de Campos.
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