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Foto Reprodução |
Anunciado nesta quinta-feira (03), um corte de 30% dos repasses de recursos para universidades federais pelo Ministério da Educação (MEC) irá afetar a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e também o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA). A medida vale para todas as universidades e institutos federais.
Em pronunciamento que tem causado polêmica, o ministro da Educação,
Abraham Weintraub, anunciou que o MEC cortaria recursos de
universidades que não apresentassem desempenho acadêmico esperado e
estivessem promovendo “balbúrdia” em seus campi. Weintraub afirmou,
ainda, que as universidades têm permitido que aconteçam em suas
instalações eventos políticos ou festas inadequadas ao ambiente
universitário, e disse que as instituições deveriam estar “com sobra de
dinheiro” para fazer “bagunça e evento ridículo”.
No Maranhão, o corte de verbas já começa a afetar a Universidade
Federal. Na entrada da Campus em São Luís, uma obra parada é o prenúncio
do atraso na entrega da nova Biblioteca Central da Instituição.
Em São Luís, membros da Associação de Professores da Universidade
Federal do Maranhão e estudantes têm criticado a medida e afirmado que
as instituições federais enfrentam problemas, seja estruturais ou até
mesmo o contingenciamento de refeições servidas no Restaurante
Universitário.
De acordo com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições
Federais de Ensino Superior (Andifes), o contingenciamento atingiu 20%
da verba para custeio (ou seja, serviços de manutenção, limpeza,
segurança, entre outros), e 90% da verba de investimento (custos de uma
obra, reforma ou construção, por exemplo).
Em nota, a UFMA informou que ainda não pode se manifestar
oficialmente sobre o assunto e que aguarda o comunicado do MEC. Por
telefone, a assessoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão informou que o IFMA ainda não foi notificado sobre a decisão do MEC.
Em seu posicionamento, o ministro da Educação defendeu a realocação
de “recursos futuros” do ensino superior para a educação básica. A
afirmação foi feita em um vídeo publicado nas redes sociais do ministro.
“Os recursos futuros vão ser direcionados para cursos de graduação, ou
para a pré-escola, ou para a educação básica”, disse Weintraub.
Com informações do Poder 360
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