terça-feira, 20 de agosto de 2019

HTO reduz tempo de internação de pacientes no Socorrão II de 42 para 12 dias


A entrega, há quase dois anos, do Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO) mudou a assistência de média e alta complexidade nas especialidades no Maranhão. Com aprovação de 97% dos pacientes atendidos, o HTO também tem impacto direto no tempo médio de internação de pacientes da ortopedia no Hospital Municipal Dr. Clementino Moura, conhecido como Socorrão II, que era 42 dias de internação foi reduzido para 12 dias.

“O papel do Estado é cuidar das pessoas, e isso inclui dar o suporte necessário aos municípios. Principal hospital de urgência e emergência ortopédico do Maranhão, o Socorrão recebe uma grande demanda; com o HTO conseguimos aliviar esse atendimento, dando mais celeridade à realização de cirurgias”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.

De acordo com o chefe da ortopedia do Socorrão II, o tempo médio de internação da ortopedia do hospital municipal de urgência e emergência que era 42 dias de internação foi reduzido para 12 dias (exceto curativos crônicos). A redução, seguindo as informações, é de 71,5%.

“O HTO tem contribuído muito com o Clementino Moura, o Socorrão II. Nos últimos 10 meses, houve uma redução do nosso tempo de internação hospitalar. O HTO dá um apoio grande, recebe os pacientes regulados e isso contribui para o andamento do serviço de ortopedia do hospital de urgência. É um dado positivo e bastante relevante para a ortopedia de urgência em São Luís”, afirmou o chefe da ortopedia do Socorrão II, Antônio Carlos Ribeiro.

Parceria
O Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO) funciona por meio de regulação, ou seja, os pacientes precisam ter encaminhamento de outras unidades de saúde. É o que acontece com os pacientes oriundos do Socorrão II.

“O HTO dá suporte ao Socorrão II porque temos um canal direto entre os hospitais. Semanalmente, recebemos uma lista com pacientes regulados com o perfil do HTO. Damos prioridade a idosos, gestantes e crianças. Por semana, a média é de 20 pacientes vindos de lá”, informou o coordenador geral da ortopedia do HTO, Newton Gripp.

Segundo o cirurgião, em pacientes fraturados o tempo pode ser um aliado ou um inimigo, visto que o corpo humano tende a consolidar as fraturas sozinho, porém fora do lugar correto, o que pode deixar sequelas nos pacientes, com redução da funcionalidade. Ou ainda apresentar complicações adicionais durante a cirurgia.

“O impacto é gigantesco no que diz respeito a todos os atores. Depois de algum tempo, o osso cola do jeito que está, vai ficar uma deformidade, uma incapacidade funcional. Fora que o risco para o paciente é maior depois de algum tempo, porque a cirurgia vai demorar mais, vai usar mais anestésico, vai ficar mais exposto a infecções, demorar mais tempo na recuperação”, ressaltou Newton Gripp.

Com o tempo de internação, a eficiência do hospital aumenta, pois aumenta a rotatividade dos leitos e diminuem o custo/paciente.


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