O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin toma posse nesta terça-feira (22) como presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele substitui o ministro Luís Roberto Barroso, que presidiu o tribunal por quatro anos.
O mandato de Fachin será mais curto que o de Barroso. Ele presidirá a corte até agosto deste ano. O tempo se deve ao tempo máximo que um ministro pode permanecer no órgão que comanda as eleições no país.
A cerimônia de posse do ministro deve ocorrer 19h de forma virtual. Devem participar do evento o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), o presidente do STF, Luiz Fux, o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e o procurador-geral da República, Augusto Aras.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, alegou “compromissos preestabelecidos em sua extensa agenda” para não participar da posse do ministro Edson Fachin como presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), nesta terça-feira (22). A justificativa foi enviada como ofício ao Cerimonial da Corte nesta segunda-feira (21), assinada pela chefe do Gabinete Adjunto de Agenda do Gabinete Pessoal do Presidente da República, Cláudia Teixeira dos Santos Campos.
Além de Fachin, o ministro Alexandre de Morais assume a vice-presidência do tribunal. Ele é relator de inquéritos que investigam Bolsonaro e já sofreu diversos ataques do presidente, que inclusive descumpriu uma ordem judicial de depor à Polícia Federal na investigação que apura o vazamento de dados sigilosos em uma de suas lives.
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