O alto índice de endividamento entre as famílias brasileiras tem se tornado uma preocupação crescente. Segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, 78,5% dos lares brasileiros estão em situação de endividamento. O estudo foi divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Os maiores vilões são o uso excessivo de cartões de crédito e crediários, além dos empréstimos em nome de terceiros. Especialistas sugerem que é essencial priorizar cartões sem anuidades e tarifas, e evitar o pagamento mínimo das faturas, optando, sempre que possível, por quitar a totalidade do que é devido. Outra estratégia é renegociar dívidas e considerar a portabilidade para credores com melhores taxas pode aliviar a situação financeira.
A inflação alta e as taxas de juros elevadas também agravam o endividamento. Os brasileiros recorrem cada vez mais ao crédito para compensar a perda do poder de compra, já que os preços dos alimentos, transportes e energia aumentam continuamente.
MEDIDAS PREVENTIVAS
Prevenir o endividamento é tão importante quanto sair dele. Um planejamento financeiro familiar é crucial. Todos devem conhecer a situação financeira da casa para ajudar a evitar gastos excessivos e a mudar hábitos prejudiciais ao orçamento. Ter uma reserva de emergência, equivalente a pelo menos três vezes o custo de vida mensal, pode evitar surpresas desagradáveis como demissões ou problemas de saúde. É fundamental adotar práticas financeiras conscientes e planejadas, saber exatamente o quanto se pode gastar e criar uma reserva de emergência são passos essenciais para evitar o endividamento e garantir uma vida financeira mais saudável.
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