O segundo turno da campanha em Imperatriz já começou com um possível crime eleitoral na primeira semana.
Nos últimos dias, circulou em massa, via WhatsApp, um vídeo contendo ataques ao candidato a prefeito Rildo Amaral (PP). O material sugere que o governador Brandão estaria vindo à cidade para formar o”time da esquerda comunista” com o objetivo de “destruir Imperatriz”.
Detalhe: o vídeo destaca a voz do publicitário Janderson Landim, figura conhecida nos bastidores de campanhas de deputados e do próprio presidente Lula. Atualmente residente na Europa, Landim é famoso por levar uma vida de luxo e já enfrentou diversas acusações criminais. Ele foi recentemente apresentado como parte da equipe da candidata Mariana por meio de um vídeo publicado pelo ex-senador Roberto Rocha, onde afirma que “estão chegando em Imperatriz”.
O disparo em massa de mensagens configura crime eleitoral, conforme a Lei nº 9.504/1997, artigo 57-J, que proíbe a contratação de serviços para envio em massa de conteúdo eleitoral por meio de mensagens. A violação desta lei pode acarretar até a cassação de candidatura de Mariana.
O ex-senador Roberto Rocha rebateu nesta sexta-feira, 11, a informação de que o marqueteiro Janderson Landim usou a própria voz em um vídeo disparado em massa para atacar o candidato Rildo Amaral (PP), em Imperatriz.
O material sugere que o governador Carlos Brandão iria à cidade para formar o ”time da esquerda comunista” com o objetivo de “destruir Imperatriz”.
“Eu refuto com toda a veemência. O Janderson é meu amigo, de ir em minha casa e eu ir na casa dele. Ele mora em Portugal, é verdade, e a mulher dele é amiga da minha mulher. Mas Janderson não tem nada a ver com a campanha de Mariana. Janderson não vai pra campanha de Imperatriz. Quem está indo para imperatriz é o Daniel [Mendes], que estava em Timon e trabalha com a gente há 200 anos”, disse em contato com o jornalista Marco d’Eça.
Curiosamente, o próprio Roberto Rocha se filmou, no meio da semana, anunciando ida a Imperatriz “ganhar a eleição”, ao lado do filho Roberto Júnior e de Landim.
Fonte: Blog Gilberto Léda
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