terça-feira, 19 de novembro de 2024

Após perder eleição, Mariana Carvalho tenta se manter em evidência


Candidata derrotada na disputa pela Prefeitura de Imperatriz, Mariana Carvalho (Republicanos) segue tentando se manter de alguma forma em evidência.

Não bastasse a derrota acachapante na eleição para Rafael, eleito prefeito na segunda maior cidade do estado do Maranhão. Mariana, na semana passada, protocolou duas representações contra o deputado federal Aluisio Mendes (Republicanos): uma no Conselho de Ética do partido, outra no Ministério Público Eleitoral (MPE).

A alegação de Mariana Carvalho: 'suposta violência política de gênero'.

A conduta, quando comprovada, é crime desde 2021, e inclui ações que visam afastar as mulheres dos espaços de poder e decisão. O que vai totalmente de encontro à atitudes de Aluisio em relação a ela.

Analisemos!

Foi Aluisio quem acolheu Mariana inicialmente no PSC, depois no Republicanos, dando-lhe apoio em seus projetos políticos.

Já em 2024, depois de ela não conseguir eleger-se em 2022 e ficar na suplência da sigla para o cargo de deputada federal, o parlamentar licenciou-se para que a então aliada assumisse o mandato na Câmara, reforçando seu projeto de candidatura a prefeita do segundo maior colégio eleitoral do Maranhão.

Ou seja, fica o questionamento, qual teria sido a tal "violência política de gênero” praticada pelo deputado diante de todas as atitudes tomadas a favor da suplente.

O que Mariana Carvalho estaria alegando? Será que o fato de Aluisio, depois de dar provas de apoio a então aliada, anunciar um rompimento político em plena campanha eleitoral, depois que a então candidata a prefeita de Imperatriz, insistir em uma aproximação com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), inimigo político de Aluisio.

Se for isso, não faz o menor sentido, isso é algo muito natural na política. Para quem conhecesse um pouquinho sobre política, não precisa ser nem muito, sabe que isso é um processo natural dentro da política, dos políticos, do processo.

Certamente, o afastamento de Mariana Carvalho, não foi pelo fato dela ser mulher, se fosse um homem seria da mesma forma, não foi isso que foi determinante; e sim, a aproximação dela com Josimar, que futuramente inclusive lhe rendeu a derrota em Imperatriz. Muito pelo contrário, antes do rompimento, por questões políticas e não de gênero, Aluisio deu vários sinais de gentileza e apoio político a Mariana.

Não há que e falar, portanto, em “violência política de gênero”. A ação, portanto, configura-se como mero vitimismo, da agora, ex-aliada. Uma cortina de fumaça para justificar sua derrota eleitoral, e a possibilidade de não mais obter êxito eleitoral de agora em diante.

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