quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Lula tem 27,4% e Bolsonaro, 20,4%, em pesquisa CNT/MDA

 

Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 12, revela que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera as intenções de voto em cenários com diferentes candidatos da direita. Em um levantamento realizado entre 7 e 10 de novembro, Lula aparece como preferido na maioria das projeções eleitorais, com destaque para a vantagem sobre potenciais adversários do campo conservador.

Na pergunta espontânea, quando não são apresentados nomes específicos, Lula lidera com 27,4% das intenções de voto, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro, alcança 20,4%. Outros nomes, como Tarcísio de Freitas (1,8%), Pablo Marçal (1,4%) e Simone Tebet (1,1%), também foram mencionados, mas com porcentuais menores.

O levantamento também simulou três cenários com candidatos pré-definidos. No primeiro, Lula disputa contra Bolsonaro, Pablo Marçal, Simone Tebet e Ciro Gomes, registrando 35,2% das intenções de voto contra 32,2% de Bolsonaro, 8,4% de Marçal, 8% de Tebet e 6,2% de Ciro.

No segundo cenário, com Bolsonaro fora da disputa e substituído por Michelle Bolsonaro, Lula mantém a liderança com 34,1%, enquanto a ex-primeira-dama aparece com 20,5%. Pablo Marçal sobe para 14,1%, seguido por Ciro Gomes, com 9,3%, e Simone Tebet, com 9,2%.

Já no terceiro cenário, com Tarcísio de Freitas como representante do núcleo bolsonarista, Lula lidera com 35,2%, seguido por Marçal, com 16,9%, e Tarcísio, com 15%. Tebet e Ciro Gomes somam 9,5% e 9,4%, respectivamente. A dificuldade de Tarcísio em consolidar o voto bolsonarista e o crescimento de Marçal junto ao eleitorado conservador sugerem mudanças na preferência desses eleitores quando Jair Bolsonaro não está no páreo.

A pesquisa também indica uma leve queda na popularidade do governo Lula. Comparado com a última edição, realizada em maio, o número de eleitores que considera a gestão de Lula melhor que a de Bolsonaro caiu de 43,3% para 41,1%. Ao mesmo tempo, os que avaliam o governo atual como pior subiram de 32,4% para 36,2%, ambos dentro da margem de erro.

Outro dado importante é o aumento no número de eleitores que se identificam com a direita, passando de 30,8% em maio para 39,2% em novembro. Já os que se dizem de esquerda tiveram um aumento mais discreto, de 17% para 19,5% no mesmo período.

A pesquisa foi realizada com entrevistas presenciais e apresenta uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais, com um índice de confiança de 95%. Os resultados refletem um cenário eleitoral que ainda favorece Lula, mas com um aumento na adesão à direita, o que pode sinalizar desafios futuros para o governo.


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