O número de pessoas desaparecidas em decorrência do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os estados do Maranhão e Tocantins, subiu para 14, conforme informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta segunda-feira (23).
O acidente, ocorrido no domingo (22), resultou em duas mortes e na queda de dez veículos no rio Tocantins.
De acordo com a PRF, o número exato de veículos e pessoas mortas, feridas ou desaparecidas nessa tragédia só poderá ser determinado após a conclusão do trabalho das equipes de resgate.
Vítimas desaparecidas
As operações de busca pelos desaparecidos foram interrompidas devido ao vazamento de ácido sulfúrico, bem como agrotóxicos de um dos caminhões que caíram no rio.
Na manhã desta segunda-feira, os bombeiros avaliam a situação para definir a melhor estratégia de retomada dos trabalhos.
De acordo com o Corpo de Bombeiros do Maranhão, amostras de água do rio estão sendo analisadas para verificar a presença de materiais tóxicos. O objetivo é garantir a segurança das equipes de resgate, assim como avaliar se o ácido já se dissipou.
Paralisação do abastecimento
A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) realizou a parada temporária dos Sistemas de captação, tratamento, assim como a produção de água do município de Imperatriz.
A paralisação dos sistemas obedece a orientações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) para a população evitar o contato direto com a água do Rio Tocantins, incluindo banhos, bem como o consumo, no trecho afetado pelo acidente.
Essa recomendação vale, principalmente, para os municípios de Estreito, Porto Franco, Campestre, Ribamar Fiquene, Governador Edson Lobão, Imperatriz, Cidelândia, Vila Nova dos Martírios, assim como São Pedro da Água Branca.
As orientações foram emitidas logo após a constatação de que veículos pesados que transportavam produtos químicos tóxicos e corrosivos caíram no rio Tocantins, durante o desabamento da ponte do município de Estreito.
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