A presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB), se posicionou ao fim da sessão desta quarta-feira (9), após uma fala do deputado Yglésio Moyses (PRTB) que sugeriu uma suposta isenção das mulheres da Casa, com assuntos relacionados a casos de violência de gênero.
“Não se defende mulheres acusando outras”, afirmou a primeira mulher a comandar em quase 200 anos o Legislativo Maranhense.
Além da fala da presidente, o parlamentar enfrentou também o repúdio de parte da bancada feminina e de outros parlamentares.
Iracema lembrou que assuntos relacionados as mulheres precisam ser tratados pelas mulheres.
“A pauta feminina tem que ser da casa e das mulheres. Não adianta ser seletiva. Então assim, Deus trás toda a recompensa pra omissão também”, afirmou a deputada Iracema.
Yglésio citou como exemplo o caso do vereador de São Luís, Domingos Paz (DC), cassado após denúncias de assédio, além das declarações feitas pelo então candidato a prefeito de Barreirinhas, Léo Costa (Podemos), contra Iracema, tema rebatido pela deputada que afirmou ter recebido apoio da Casa à época do ocorrido.
Reações do Parlamento
O discurso de Yglésio também recebeu o repúdio do deputado Neto Evangelista (União Brasil), seguido da deputada Viviane (PDT), que acusou Yglésio Moyses de agredir a ex-companheira, o que foi negado pelo parlamentar, que afirmou ser uma acusação mentirosa.
A deputada Daniella (PSB) também repudiou o pronunciamento, enquanto Ricardo Arruda (PSB) prestou solidariedade às colegas.
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