terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Alvo de acusações, Talita Laci deve enfrentar dificuldade em reeleição na Raposa


Um dos casos mais frequentes, que ainda está fresco na memória das pessoas e, principalmente, dos eleitores da Raposa, é a citação do nome de Talita Laci, com envolvimento no crime de tráfico de drogas.

A denúncia foi feita há menos de um ano, em julho de 2019, pelo delegado Ney Anderson, quando ouvido na Comissão de Segurança Pública e Crime Organizado da Câmara dos Deputados em Brasília.

"Operação Tentáculos, foi uma interceptação telefônica no ano de 2016, ano de eleições municipais, no município próximo a São Luís, Raposa. Essa operação, ela tinha a função de colher informações sobre o tráfico e associação para o tráfico no município da Raposa/MA, e foi constatado nos altos que os traficantes da cidade estavam financiando a campanha da então candidata do PCdoB Talita Laci, que era candidata a prefeita e foi eleita, segundo os áudios, com financiamento do tráfico", declarou Ney Anderson.

Na época, em 2016, o delegado Ney Anderson Gaspar, trabalhava na Superintendência de Combate ao Narcotráfico (Senarc), era o chefe do Departamento de Crime Organizado.

O denunciante ainda fez uma outra grave acusação, que Talita Laci não responde a nenhum crime, sendo que ele teria tido acesso a esses áudios comprometedores, segundo Ney Anderson, e encaminhado o material juntamente com o processo, a polícia civil da Raposa. Só que o delegado alegou ainda no depoimento, que deram sumiço ao processo criminal contra a prefeita da Raposa, Talita Laci, que tenta a reeleição no município localizado na Região Metropolitana.

Em nota, na época, Talita Laci rebateu as acusações classificando-as como fantasiosas. A gestora disse ainda na oportunidade que jamais teve relação política com traficantes.
Talita Laci havia garantido ainda que iria acionar judicialmente Ney Anderson e o deputado federal maranhense Aluísio Mendes.

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