As temperaturas podem ultrapassar 40ºC em algumas regiões do Brasil. Com isso, a onda de calor que predomina no país exige cuidados com a saúde também no Maranhão. O alerta é da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
No Maranhão, a SES tem realizado um conjunto de iniciativas voltadas para sensibilizar a população, profissionais e gestores municipais sobre as consequências das ondas de calor que atingem o Brasil. Além disso, o Comitê Estadual de Saúde em Desastres (Cesd) e o programa Vigidesastres, monitoram os cenários de mudança climática no estado, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Na última quarta-feira (20), o Inmet emitiu um alerta amarelo (perigo potencial) de baixa umidade relativa do ar para o Maranhão e outros 15 estados do país, além do Distrito Federal. O alerta chamou a atenção para possibilidade de variação do índice, entre 30% e 20% no estado, na última quinta-feira (21). Ainda de acordo com o instituto, a onda de calor está associada a um bloqueio atmosférico no extremo Sul do país, que impede a entrada das massas de ar frio.
Outros cuidados de saúde foram reforçados pela SES para evitar problemas respiratórios, desconfortos nos olhos, nariz, boca. Também foram intensificados o monitoramento de ocorrência de doenças diarreicas, por animais peçonhentos e de pele. Para acompanhar as ocorrências, os técnicos realizam o rastreamento das doenças nos sistemas de informação da pasta.
Focos de queimadas
O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância (Cievs), da SES, também emitiu alerta sobre o aumento de focos de queimadas no estado do Maranhão. Em 2023, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o estado registrou 9.330 focos de queimadas, sendo 1.984 focos registrados no mês de setembro.
O documento reforça a divulgação, através do Vigidesastre, do Decreto do Governo do Estado n° 38.403, que dispõe sobre a proibição do uso de fogo para limpeza e manejo de áreas no Estado do Maranhão, além de orientar sobre medidas de prevenção e controle das queimadas e redução de danos.
Medidas de prevenção dos efeitos das ondas de calor
- Aumentar a ingestão de água, mesmo sem ter sede;
- Usar protetor solar;
- Evitar atividades físicas exaustivas e ao ar livre durante as horas mais quentes do dia;
- Usar roupas leves e que não retém calor;
- Evitar a exposição ao sol entre as 10h e 17h;
- Ficar atento aos sinais como tonturas, náuseas, pulso rápido, pele seca e quente;
- Informe-se regularmente sobre o estado de saúde dos idosos ou com dependência, bem como as pessoas que vivem só.
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