O juiz Marco Antônio Abritta Júnior, titular de Olinda Nova do Maranhão, realizou na última quinta-feira, dia 28, uma sessão do Tribunal do Júri na comarca. No banco dos réus, Gredison Silva Santos, julgado sob acusação de prática de crimes de homicídio e tentativa de homicídio, vitimando José Ribamar Santos Silva e Edem Domingos da Silva, pai da primeira vítima. Ao final da sessão, os jurados, por maioria de votos, não reconheceram Gredison como sendo o autor dos disparos e decidiram por absolvê-lo.
Conforme apurado pela polícia, na madrugada do dia 25 de julho de 2004, no Povoado Queluz, localidade da zona rural de Olinda Nova do Maranhão, o denunciado Gredison teria atingido fatalmente José Ribamar Silva Santos, conhecido como “Zeca”, bem como teria tentado contra a vida de Edem Domingos da Silva. Os fatos ocorreram durante a realização de uma festa dançante. Nesse dia, Raimundo Nonato Penha, conhecido como “Nato”, amigo do denunciado, teria lesionado “Zeca” na mão direita com uma faca. Ao ser abordado por um cabo da Polícia Militar, “Nato” teria reagido, iniciando luta corporal.
Gredison, que também ali se encontrava e, segundo apurado, havia se incomodado com o fato de sua ex-esposa ter dançado com José Ribamar, teria sacado um revólver calibre 32 e disparado três vezes em direção às vítimas, tendo atingido “Zeca” e Edem. Durante a sessão, foram ouvidas novamente as testemunhas de acusação e defesa. Já o réu não compareceu, uma vez que se encontra em local incerto e não sabido.
Ele já havia sido julgado em 2022, sendo inocentado do crime de homicídio e condenado pelo crime de lesão corporal leve em relação à vítima Edem, mas o julgamento foi anulado pelo Tribunal de Justiça. Além do magistrado, o promotor de Justiça Rogernilson Ericeira Chaves, titular da Comarca de Vitória do Mearim e respondendo por Olinda Nova do Maranhão, atuou na sessão no papel de acusação. Já a defesa de Gredison ficou a cargo do advogado Cicero Carlos de Medeiros, nomeado para a sessão.
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