A vacina contra a gripe Influenza já foi aplicada em 620.296 pessoas no Maranhão até a última terça-feira (27), segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES). O número reflete os esforços do governo estadual para conscientizar a população sobre a importância do imunizante, que ajuda a reduzir complicações graves e internações provocadas pela doença. Na capital, São Luís, 97.893 pessoas já foram imunizadas, considerando as três doses.
Do total, 361.226 doses foram aplicadas em grupos prioritários e outras 259.070 doses em demais públicos, somando 620.296 pessoas devidamente vacinadas. Os dados mostram que o estado segue mobilizado no combate às infecções respiratórias.
A meta é vacinar 90% do grupo prioritário, que inclui crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos a partir de 60 anos. Até o momento, cerca de 64% desse público foi vacinado.
Uma das estratégias adotadas pela SES para ampliar a cobertura vacinal, especialmente entre adolescentes e professores, foi a realização de ações de vacinação nas escolas da rede estadual. Outra iniciativa foi estender as campanhas para os 217 municípios, reforçando a importância da imunização e buscando alcançar uma cobertura mais ampla.
Em São Luís, a vacinação contra a gripe está disponível nas Policlínicas da Cidade Operária e do Vinhais, além das salas de vacinação dos hospitais Dr. Genésio Rêgo, Vila Luizão e Aquiles Lisboa, além de postos e Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos municípios.
Outra medida de reforço foi a implantação de um drive-thru de vacinação aos fins de semana, no Parque do Rangedor, funcionando das 9h às 18h, para facilitar o acesso da população.
As iniciativas incluem, ainda, o processo de montagem de um Hospital de Campanha para atendimento a casos leves de síndromes gripais no estacionamento do Multicenter Sebrae, no bairro Cohafuma, em São Luís.
O espaço atenderá pacientes por demanda espontânea de domingo a domingo, sempre de 7h até 00h, em especial aqueles com perfil adultos e idosos, apresentando sintomas leves de síndrome gripal, tais como tosse, febre e mal-estar, mas sem sinais de esforço respiratório.
Para que as diretrizes de proteção sejam eficazes, é fundamental que toda a população colabore e mantenha sua caderneta de vacinação atualizada.
“A imunização ajuda a evitar a infecção e, nos casos em que a pessoa contrai o vírus, reduz a gravidade do quadro. Entre as complicações mais sérias está a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que pode evoluir para pneumonia. O principal sinal de alerta é a falta de ar, que exige procura imediata por atendimento nas UPAs”, alerta o médico infectologista Bernardo Wittlin.
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