O deputado estadual Dr. Yglésio (PRTB) cobrou celeridade na investigação sobre a morte da professora Joelma Rodrigues dos Reis, ocorrido no dia 14 de abril, no município de Tasso Fragoso, no Sul do estado. Durante discurso na sessão plenária desta quarta-feira (28), o parlamentar chamou atenção da Polícia Civil e do Ministério Público para o caso.
De acordo com imagens de câmeras de videomonitoramento, a professora Joelma Rodrigues teria caído de uma van em movimento, chegando a ser socorrida e levada para uma unidade de saúde. No entanto, a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. As circunstâncias em que ocorreu o fato ainda estão sendo investigadas pelas autoridades policiais.
Da tribuna, Dr. Yglésio iniciou criticando a demora de quase 20 dias para ser realizada a perícia no veículo onde estava a professora Joelma Rodrigues e de onde supostamente ela teria caído. Ainda segundo o deputado, uma das versões para o fato é de que a vítima teria sido morta pelo companheiro após uma discussão e arremessada do veículo em movimento.
“O negócio está tão sério que ele está como suspeito ainda. E pelo que eu soube, a tendência da delegacia é pelo não indiciamento. O criminoso assassinou a professora Joelma com objeto contundente, um porrete, e ainda inventou a história de que ela se jogou de uma van a 80 quilômetros por hora”, afirmou o deputado.
O parlamentar também falou sobre um caso de suspeição, o que compromete uma investigação imparcial do caso. “A advogada (do suspeito) é casada com o investigador responsável pela investigação. Isso é suspeição em alto nível. Estamos perante uma aberração do ponto de vista de investigação e que só mostra o quanto ainda os crimes são subnotificados e silenciados no interior pelas relações pessoais. Isso não pode e não vai ficar assim”, pontuou.
Para o deputado, há várias situações sobre o caso que merecem ter uma atenção especial. “Uma mulher é encontrada morta, com escoriações que são, de acordo com a médica que atendeu no hospital, compatíveis com uma agressão com objeto contundente. O cidadão diz que discutiu com a mulher, e esse cara não é detido para que ele não, por exemplo, manipulasse a cena do crime, que foi a van?”, questionou Dr. Yglésio.
Em virtude desses possíveis impedimentos, Dr. Yglésio chamou atenção para a necessidade de as investigações sobre o caso serem transferidas para a capital maranhense. “Então, vou mandar para a Corregedoria da Polícia Civil um resumo de todo este caso, pedir ao corregedor que afaste essas pessoas, que o caso seja transferido para a Delegacia Geral acompanhar, pois não tem condições de este inquérito ser conduzido em Tasso Fragoso, da mesma forma que vou encaminhar à Procuradoria Geral de Justiça”, disse
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