Tendo como vereador denunciado por estupro de vulnerável e assédio; Câmara realiza programação em alusão ao Dia da Mulher

A Câmara Municipal de São Luís preparou uma programação para celebrar o 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

A programação terá início no dia 7, às 19h45, com uma live no Instagram do órgão, que terá como tema “EMPODERAMENTO FEMININO: LUGAR DE MULHER É ONDE ELA QUISER”. Com a moderação de Mauro Brandão, psicólogo da Câmara, a ativista dos movimentos de mulheres negras, Viviana Santiago, vai debater questões como o empoderamento feminino, levando em conta a diversidade das mulheres quanto a etnias, origens culturais, religiões, cores, nacionalidade. A ideia é mostrar os princípios do empoderamento feminino e principais avanços e desafios para a sua consolidação, além de provocar reflexões sobre o assunto.

Também sob o mesmo tema, haverá no dia 9, a partir das 9h30, uma roda de diálogo comandada pela professora do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Patrícia Rakel de Castro Sena. Na atividade a ser realizada na Sala VIP do Legislativo Municipal, além de fomentar a discussão sobre a importância do empoderamento para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária, a jornalista buscará, entre outras coisas, promover a consciência de que o empoderamento feminino não deve ser uma prática somente das mulheres.

Até aí tudo bem, iniciativa super válida por parte da Câmara de São Luís; não fosse por um detalhe... A presença de um vereador no parlamento denunciado pelos crimes de estupro de vulnerável e assédio.

A presença de Domingos Paz (Podemos) querendo ou não, mancha a imagem do legislativo municipal; não fosse isso a programação seria algo super natural. Só que o vereador de São Luís foi denunciado a polícia ainda no ano passado, por várias mulheres, pelos crimes de estupro de vulnerável e assédio.

Não soa bem a realização de um evento tão importante como este, em uma data tão simbólica, com a presença de um vereador denunciado por crimes tão graves, justamente praticados contra mulheres, em alguns casos, vítimas ainda adolescentes.

O problema não é o legislativo municipal, longe disso, mas sim a presença de um único representante no parlamento que acaba chamando a atenção de forma negativa, por esses crimes denunciados por várias mulheres a polícia.