quarta-feira, 31 de maio de 2023

Aeroporto Internacional de São Luís espera receber quase 150 mil passageiros para o São João

O Aeroporto Internacional de São Luís (SLZ) espera receber 149.171 passageiros no mês de junho. Segundo a CCR Aeroportos, concessionária que administra o terminal, o número representa um aumento de 37% em relação a 2022, quando 109.096 visitantes desembarcaram no aeroporto. 

Para atender esta demanda, a movimentação de aeronaves no Aeroporto Internacional de São Luís deve aumentar em até 33% na comparação com o ano passado, principalmente, devido às festas juninas, tão tradicionais no Nordeste. Isso porque estão previstas 1.055 operações de pouso e decolagem entre 1 e 30 de junho, enquanto em 2022 foram 795. Além de São Luís, as festividades também irão ocorrer nos municípios de Imperatriz, Pinheiro, Timon e Barreirinhas, além de eventos e festas juninas comunitárias em toda a região metropolitana. 

Singularidades

O bumba meu boi é o principal destaque do São João do Maranhão. A brincadeira surgiu a partir de influências vindas da região dos Açores, em Portugal, ainda no século 18. Tanta originalidade e contribuição para a cultura brasileira fizeram com que o Complexo do Bumba Meu Boi fosse reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidad pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Outra exclusividade do São João do Maranhão são as homenagens religiosas a quatro santos juninos, ao invés de três: São João, São Pedro, Santo Antônio e São Marçal, este último celebrado exclusivamente em São Luís.

Há, também, as danças Tambor de Crioula e o Cacuriá. São danças que surgiram no Maranhão, mas existem manifestações semelhantes em outras partes do Brasil. No caso do Cacuriá, a dança foi criada em 1973, em São Luís, por Alauriano Campos de Almeida, folclorista conhecido como “Seu Lauro”. A dança é inspirada no Carimbó das Caixeiras, tradição realizada ao final da festa do Divino Espírito Santo.

Já o Tambor de Crioula é uma expressão da matriz afro-rasileira, típica maranhense. A manifestação foi, ao mesmo tempo, uma forma de entretenimento e uma homenagem a São Benedito, o protetor dos negros.

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