Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Maranhão receberam eventos que reúnem Governo Federal, estados, municípios e sociedade civil em busca de políticas construídas a partir do diálogo
SÃO LUÍS (MA), 27/5
Local: Centro de Convenções da Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
O que disseram:
Josilene Brandão, representando Povos Tradicionais de Terreiro - “Viemos defender a proposta do Programa Ancestralidade Negra, política que trate do enfrentamento ao racismo religioso contra os povos tradicionais de terreiro, considerando a depredação, a violência e a deturpação daquilo que consideramos identidade, e combater também a satanização das nossas tradições religiosas”.
Concita da Pindoba, coordenadora-geral do Fórum Estadual de Segurança Alimentar - “Acreditamos em uma política de segurança alimentar forte e estruturante. Não queremos apenas uma política emergencial, que é importante nesse momento para sair do Mapa da Fome, mas mais importante é uma política estruturante. O Fórum de Segurança Alimentar defende a proposta de promover a promoção, a oferta, o acesso e o consumo de água e alimentos saudáveis, priorizando os povos vulnerabilizados”.
Manoel Lages, representante do Fórum das Centrais Sindicais - “Defendemos a promoção do trabalho digno, que visa assegurar a proteção social e a remuneração justa, diálogo social e inclusão garantindo a acessibilidade e equidade no movimento do trabalho. Também defendemos que a economia popular solidária e sustentável”.
Zequinha Trindade, representante dos Movimentos Urbanos - “Viemos defender o Minha Casa, Minha Vida e a criação de um programa no qual as entidades constróem as casas e administram os recursos financeiros. Pedimos a retomada das obras paralisadas. Defendemos a proposta Moradia de Interesse Social Faixa 1 de Autogestão”.
Rosana Lima, representante do Fórum de ONGs LGBTQIA+ do Maranhão - “Defendemos a proposta da criação de Centros de Referência LGBTIA+. É fundamental para acolher e oferecer atendimentos especializados, como jurídico, psicológico, de assistência social e psiquiátrico”.
Juscelino Filho, ministro das Comunicações - “Nós todos temos a missão de construir o PPA mais participativo da história. Não só construir, mas fazer com que ele chegue até o orçamento. No Ministério das Comunicações, está na prioridade a inclusão digital, de levar conexão qualidade a 100% das escolas do país”.
Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública - “Nós temos várias crises no Brasil, mas não podemos deixar que se instale a crise da falta de esperança. Esse processo é muito importante para definir de fato as prioridades da aplicação do dinheiro público nas reais necessidades do povo”, afirmou.
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