O prefeito de São Luís (PSD) parece está aguardando a canonização. Em meio a uma gestão repleta de escândalos, denúncias e investigações por parte da polícia, o gestor da capital maranhense continua reforçando a tese que não sabe de nada, não fez e não viu.
Recorrentemente em discursos e entrevistas, culpa a atuação dos vereadores da capital em está atrapalhando a sua gestão. Acontece que, cabe a Câmara de São Luís, entre outras prerrogativas, o papel de fiscalizar o Executivo, ou seja, a gestão do prefeito da cidade, que diga-se de passagem, é citada em várias esquemas suspeitos de corrupção.
É notório o incômodo de Braide com relação a investigação por parte da Câmara de São Luís, em relação a atitudes suspeitas tomadas pelo seu secretariado e que levou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar acordos formalizados pela gestão municipal. Secretários e ex-secretários estão sendo convocados a prestar esclarecimentos, que inclusive a população deseja e tem o direito de saber, mas que acabam não acontecendo pela ausência de participação dos subordinados do prefeito. Algo até inexplicável, já que são apenas esclarecimentos, e quem não deve não deveria temer.
Recentemente a família de Braide foi convocada para prestar esclarecimentos na Polícia Civil, a informação foi inclusive dada em primeira mão pelo Blog Eduardo Ericeira, seu país Carlos Braide e o seu irmão Antônio Braide, no episódio que ficou conhecido como “Carro do Milhão”, quando um veículo modelo Clio vermelho foi encontrado abandonado no bairro do Renascença, em São Luís, com o porta-malas cheio de dinheiro, mais de R$ 1 milhão em espécie.
Além da família de Eduardo Braide, ainda quando o carro foi encontrado, funcionários da Prefeitura de São Luís e do gabinete do seu outro irmão, o deputado estadual Fernando Braide, na Assembleia Legislativa, não só foram convocados para prestar esclarecimentos, mas foram vistos na cena do crime.
O ex-assessor do deputado estadual Fernando Braide, Guilherme Ferreira Teixeira, e o ex-funcionário da Prefeitura de São Luís, Carlos Augusto Diniz da Costa. Eles estão envolvidos no abandono do Renault Clio vermelho, que tinha mais de R$ 1 milhão no porta-malas, em dinheiro vivo, no bairro Renascença, em São Luís.
Guilherme foi quem dirigiu o carro, e Carlos Augusto se apresentou como dono do Clio, no dia em que a Polícia Militar encontrou mais de R$ 1 milhão dentro da mala do veículo.
Após o escândalo ambos foram demitidos.
Já Braide, mesmo diante de tudo exposto continua dizendo, não sei de nada, não vi e não fiz.
A tática é até razoável, já que o prefeito é candidato a reeleição e precisa encontrar uma forma de se vitimizar ou demonstrar uma inexistente situação de perseguição na tentativa de ludibriar o eleitorado ludovicense.
Nenhum comentário:
Postar um comentário