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Foto Reprodução |
Brasília - O presidente Michel Temer deu início às punições dos
deputados que votaram contra ele na segunda denúncia. O governo exonerou
nesta segunda-feira, 30, o diretor de Gestão Interna da Embratur, Tufi
Michreff Neto, apadrinhado do deputado Mauro Mariani (PMDB-SC). A
decisão foi publicada em portaria no Diário Oficial da União.
No
Palácio do Planalto, oito deputados foram considerados “traidores” na
votação da semana passada. Essa lista é formada por parlamentares que
apoiaram Temer na primeira denúncia, mas viraram a casaca e votaram pelo
prosseguimento da segunda denúncia desta vez.
As exonerações, num primeiro momento, devem se concentrar nos
apadrinhados desses deputados, e alcançar seis cargos no segundo e
terceiro escalões do governo.
Nos próximos dias, Temer também deve
exonerar os afilhados políticos do deputado Jaime Martins (PSD-MG) no
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Além de Jaime e Mariani, integram a lista de “traidores” do Planalto
os deputados Abel Mesquita (DEM-RR), Cícero Almeira (PODE-AL), Delegado
Éder Mauro (PSD-PA), Heuler Cruvinel (PSD-GO), João Paulo Kleinübing
(PSD-SC) e João Campos (PRB-GO).
Na semana passada, a Câmara
rejeitou por 251 votos a 233 a denúncia apresentada pela
Procuradoria-Geral da República contra Temer e os ministros Eliseu
Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência).
Os três eram acusados de fazer parte de uma organização criminosa que
desviava recursos públicos. O presidente também foi acusado de obstrução
de Justiça.
Fonte: Estadão
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