segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Com Programa Cuidar de Todos, Governo registra melhoria de indicadores na atenção primária em saúde


Após um ano do lançamento do programa Cuidar de Todos, de iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Governo do Maranhão está contabilizando resultados positivos na área da atenção primária. O programa foi idealizado pela gestão do governador Carlos Brandão com o objetivo de fortalecer a assistência prestada pelos municípios nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e o trabalho realizado pelas Estratégias de Saúde da Família (ESF). Com um ano de execução do programa, a SES registrou melhorias nos indicadores, especialmente a redução dos índices que envolvem as taxas de mortalidades.

“Sempre tive absoluta confiança na união de forças para garantir uma melhor qualidade dos serviços de saúde aos cidadãos. Por isso, a colaboração entre estado e municípios foi essencial para o sucesso do programa Cuidar de Todos, que completa um ano. É nossa missão fortalecer a atenção primária nas cidades”, afirma o governador Carlos Brandão.

Desde a adesão de 100% dos municípios maranhenses ao programa e a entrega de quase 900 mil equipamentos, insumos e kits de saúde bucal às 2.195 Unidades Básicas de Saúde (UBS), beneficiando 2.540 equipes de Saúde da Família no estado, as ações do programa vêm sendo executadas em parceria com os municípios maranhenses. Entre os equipamentos distribuídos aos municípios estão: balanças, glicosímetros, oxímetros, aparelhos de pressão, termômetros digitais, nebulizadores, antropômetro, entre outros.

Para auxiliar os municípios na execução do programa e uso dos equipamentos, equipes da Secretaria Adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES percorreram todos os municípios maranhenses realizando o Workshop “Juntos pela melhoria dos Indicadores de Saúde”. A oficina envolveu secretários de saúde, enfermeiros, médicos, agentes comunitários de saúde, agentes de endemia e coordenadores que atuam na APS e na vigilância em saúde.

Indicadores

O programa visa melhorar indicadores referentes à mortalidade infantil, mortalidade materna, Acidente Vascular Cerebral (AVC), Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e acidente envolvendo motociclistas, bem como ampliar a taxa de vacinação em crianças menores de um ano, a quantidade de consultas de pré-natal das gestantes e de consultas de pessoas com diabetes Mellitus e hipertensão.

Em todos os indicadores, observou-se o impacto positivo do programa. Os dados têm como fonte o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Primária, a Pesquisa Nacional em Saúde, o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, o Sistema de Informação sobre Mortalidade e o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos.

Comparativo 2023/2024

Taxa de mortalidade infantil ______ 14,9 ___ 13,9 (Por 1.000 habitantes)

Razão de mortalidade materna ___ 76,2 ___ 72,6 (Por 100 mil habitantes)

Taxa de mortalidade por acidente vascular cerebral ___ 26,6 ___ 11,3 (Por 100 mil habitantes)

Taxa de mortalidade por infarto agudo do miocárdio ___ 44,6 ___ 19,1 (Por 100 mil habitantes)

Taxa de mortalidade por acidente de trânsito envolvendo motociclista ___ 12,0 ___ 4,6 (Por 100 mil habitantes)

Observou-se ainda uma tendência de queda na proporção de filhos recém-nascidos de mães adolescentes, aumento da taxa de cobertura vacinal em crianças menores de 1 ano, especialmente em relação às vacinas: pentavalente, meningo C e rotavírus.

Três perguntas para o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes:

Como você avalia as ações do programa durante esse primeiro ano?

A aproximação com os municípios e o comprometimento de uma gestão municipalista que preza pelo bem-estar da população foi fundamental para os resultados positivos já alcançados com o programa. Durante esse primeiro ano, além de entregar os equipamentos, estivemos acompanhando todos os municípios e orientando-os quantos à execução do programa, tirando dúvidas e avaliando as necessidades de cada território.

Quais os avanços já alcançados?

Temos como resultados positivos a melhoria de indicadores, especialmente os que são referentes aos dados de mortalidades. E os dados refletem o fortalecimento dos cuidados na área da Atenção Primária. Inclusive, o Maranhão avançou do 16º para o 12º lugar no ranking nacional do Previne Brasil, do Ministério da Saúde, comprovando a melhoria do trabalho em saúde preventiva no estado. Com essa parceria com os municípios e as Estratégias de Saúde da Família, quem ganha é a população, que tem aprovado as melhorias.

Quais os resultados ainda esperados?

Muito mais ainda vamos avançar. Com o engajamento de estado e municípios, a expectativa é que os indicadores melhorem ainda mais e que tenhamos uma atenção primária cada vez mais resolutiva, para que a rede especializada possa trabalhar com maior tranquilidade e a população tenha todas as suas demandas atendidas no sistema público de saúde.

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