quinta-feira, 24 de abril de 2025
Encontro de Prefeitos e Prefeitas começa na quinta-feira (24) com apresentação de oficinas sobre programas para combate à fome e à pobreza no MA
Mais de 70% dos municípios maranhenses aderem aos JEMs e ParaJEMs 2025
Governo promove imunização nas escolas e combate a desinformação
Projeto de Paulo Victor visa incentivo ao atendimento público na Língua Brasileira de Sinais
A Câmara analisa o incentivo à inclusão social e fomento ao aprendizado da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, por meio do Projeto de Lei nº 65/25, do vereador Paulo Victor (PSB).
A medida estimula a promoção de uma política de incentivo à inclusão social, pautada na promoção de palestras de conscientização e treinamentos de seus servidores. A finalidade é que os servidores sejam capazes de realizar o atendimento às pessoas surdas.
O chefe do parlamento defende a aprovação do projeto e cita dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) que revelam que até 2050 o número de pessoas surdas suba para 900 milhões ao redor do mundo. no Brasil, são cerca de 10 milhões de surdos, o que equivale a 5% da população.
“Essas pessoas têm garantido pela Constituição Federal e pela legislação infraconstitucional, o direito à educação, à informação, à cultura e ao lazer, com as necessárias adaptações. O que se vê, no entanto, é a população com deficiência auditiva ser frequentemente apartada dos seus direitos, pois não encontra condições acessíveis”, diz.
O PL nº 65/25 determina a celebração de convênios com federações, instituições e associações de surdos. O prazo para adequação dos entes públicos deve ser de dois, a contar da publicação da medida.
Justiça decide que Município de São Luís deve fazer saneamento básico na Vila Mauro Fecury I
Ausência de regularização urbanística e de saneamento básico na comunidade viola o direito à moradia digna dos moradores
A Justiça estadual decidiu que o Município de São Luís deve construir rede de abastecimento de água potável e de rede de esgotamento sanitário, com coleta, afastamento e tratamento de esgotos, na Vila Mauro Fecury I.
A decisão atendeu ao pedido do Ministério Público (MP) para condenar o Município de São Luís a construir a rede de água potável e de rede de esgotamento sanitário na comunidade, após inquérito civil que apurou a precariedade do serviço, denunciada por um morador em audiência pública.
Segundo a ação, a ausência de regularização urbanística e de saneamento básico na comunidade viola o direito à moradia digna dos moradores, e as estruturas de saneamento básico são necessárias, independentemente das condições em que se deu o parcelamento do solo.
DEVER DO MUNICÍPIO
O MP sustentou que, ao conferir a condição de localidade à área ocupada pela comunidade, o Município assume o dever de regularizá-la e prover seus moradores com serviços públicos, especialmente os de saneamento ambiental.
O Município de São Luís alegou, em sua defesa, que a responsabilidade pelos serviços de saneamento básico naquela comunidade é da CAEMA e que, por ser área de ocupação irregular, não está inserida nem no plano Diretor nem no Programa de Saneamento Integrado e Urbanização, o que impede o Município de agir para implantar a rede de água e esgoto.
Em sua decisão, o juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos, entendeu ser dever do Poder Público promover a proteção da saúde pública, garantindo a prestação do serviço de saneamento básico à população, em respeito à dignidade da pessoa humana, conforme a Constituição Federal.
SANEAMENTO BÁSICO
No decorrer da ação, ficou comprovada a falta na prestação de serviços básicos às comunidades objeto desta lide, diante da precariedade do fornecimento do serviço de saneamento básico (água e esgotos), pelo Município de São Luís.
Nesse sentido, o juiz decidiu que cabe a responsabilidade em promover a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico, conforme a Constituição Federal, pois se trata de responsabilidade por dano ambiental (meio ambiente artificial).
“Ademais, é dever inafastável do ente municipal promover a ocupação ordenada do solo urbano, conforme artigo 30, VIII, da Constituição, sendo o responsável por realizar a implementação de iluminação pública, redes de energia, água e esgoto, dentre outros, de modo a garantir o bem-estar de seus habitantes, nos termos do Plano Diretor e da legislação urbanística”, garantiu o juiz Douglas Martins.
Orleans Brandão acompanha preparativos do Encontro de Prefeitas e Prefeitos do Maranhão e reforça parceria com os municípios
O secretário de Estado de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, esteve na tarde da última terça-feira (22) no Multicenter Sebrae, em São Luís, onde conferiu de perto os preparativos para o Encontro de Prefeitas e Prefeitos do Maranhão, que acontecerá nos dias 24 e 25 de abril, numa realização do Governo do Estado em parceria com a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem). O evento vai reunir gestores de todas as regiões maranhenses em um grande momento de troca de experiências, entrega de equipamentos, lançamento de programas, serviços aos municípios e debates sobre gestão pública.
Orleans percorreu toda a estrutura do local e conversou com a equipe de organização, reforçando o cuidado com cada detalhe. Para ele, o encontro simboliza o esforço conjunto do Governo com os municípios.
“Essa é a prova de que o municipalismo é prática e não só discurso. O governador Carlos Brandão tem liderado esse trabalho e vamos juntos, dia após dia, continuar fortalecendo essa ponte com as prefeituras para garantir mais resultados para quem mais precisa: a população”, destacou o secretário.
Com presença ativa no evento, Orleans segue sendo uma das principais vozes da gestão municipalista no estado, atuando diretamente na articulação entre o Governo e os prefeitos maranhenses.
Câmara de São Luís aprova ampliação de contratos temporários para professores e servidores substitutos
A Câmara Municipal de São Luís aprovou, na manhã desta quarta-feira (23), o Projeto de Lei nº 123/25, de autoria do Poder Executivo, que modifica dispositivos da Lei nº 4.891/2007, que regula as contratações temporárias de servidores públicos
A principal mudança introduzida pelo PL foi a ampliação do prazo máximo para contratação de profissionais do magistério e para substituições de servidores em casos de afastamentos ou licenças. Com a nova redação, o contrato desses servidores pode ser renovado de forma sucessiva por até 60 meses (5 anos).
De acordo com a mensagem do Poder Executivo enviada à Câmara, o objetivo da proposta é reduzir custos com novos processos seletivos e de qualificação profissional, ao mesmo tempo em que assegura a permanência de profissionais do magistério público municipal e de substitutos.
Outras alterações significativas incluem a nova redação do artigo 5º, que passa a permitir a contratação temporária de servidores públicos efetivos ou ocupantes de cargos em comissão em casos de acumulação previstos na Constituição Federal. Além disso, a lei foi modificada para incluir o pagamento de adicional de férias aos profissionais contratados temporariamente.
A votação do projeto ocorreu em regime de urgência e foi aprovada com ampla maioria, mas recebeu votos contrários da vereadora Professora Magnólia (União) e do co-vereador Jhonatan Soares, do Coletivo Nós (PT).
A tramitação em regime de urgência do PL foi motivada pelo iminente encerramento dos contratos de professores temporários da rede municipal de ensino, o que poderia afetar a continuidade das aulas já no mês de maio.
Jhonatan Soares criticou duramente a medida e sugeriu que o Poder Executivo realize a contratação de profissionais por meio de concurso público. “Eu sou professor e sou do Partido dos Trabalhadores (PT). Para mim, é muito contraditório me posicionar favorável a um projeto que coloca em xeque os direitos trabalhistas dos profissionais da educação. Sabe qual era o projeto que a categoria do magistério queria que o prefeito enviasse para cá? Era um pedido de ampliação das vagas do concurso que o prefeito acabou de fazer. Ao invés dele ampliar o número de vagas no concurso, ele pede a ampliação de tempo de serviço contratado, de um vínculo fragilizado, que não consegue ter as mesmas garantias na rede municipal”, disse Jhonatan Soares.
Dr. Joel acrescentou que a medida vai ajudar a sanar o problema da falta de professores na rede de ensino até que se concluam todas as etapas do concurso realizado pela Prefeitura em fevereiro de 2025.
“Eu acho um projeto extremamente importante, que vem nesse momento resolver, ainda que temporariamente, um problema, para que a gente possa ao final do concurso fazer todos os chamamentos dos aprovados, dos concursados, para que estes façam a utilização das vagas permanentes”, disse Joel.
Com a aprovação do PL, as novas regras entrarão em vigor após sanção do prefeito e publicação no Diário Oficial.