terça-feira, 23 de abril de 2019

CELEBRAR RESULTADOS, por Carlos Lula



Temos uma tendência a dividir a vida em segmentos – campo profissional, vida amorosa, círculo de amizades. Nas ciências, essa divisão persiste, com cada área do conhecimento dedicando-se a estudar um fenômeno ou natureza diferentes. Na administração pública, também existe esta separação – saúde, educação, infraestrutura, segurança. Assim como uma ciência não ganha em importância da outra, digo que os sucessos e avanços de uma gestão são construções coletivas e os indicadores servem para mensurar isso.

Dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Conecta SUS revelam que a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) no Maranhão registrou uma queda acumulada de 9,9% no período de 2010 a 2018, caindo de 15,7 naquele ano para 14,0, em 2018 (dados preliminares). Uma queda histórica para nosso estado, mas que ainda representa um grande desafio nos cuidados com nossas crianças.

No Maranhão, houve ainda uma retração de 10,82% na mortalidade infantil em 2018, comparando-se com o ano anterior. Um alívio, pois o estado havia registrado um aumento em 2017 nessa taxa, acontecimento atribuído ao impacto da epidemia do zika vírus e ao adiamento da gestação em função disso.

A TMI indica o número de bebês que morreram antes de completar um ano de vida a cada mil crianças nascidas vivas. Mais do que um indicador quantitativo, serve para avaliar a qualidade de vida e acesso a serviços essenciais, dentre os quais os de saúde.

Por isso, não serei tímido em admitir que as políticas públicas implementadas, em especial nos últimos quatro anos, promoveram a melhoria da qualidade da assistência à saúde, que por sua vez impactou na prevenção e redução da mortalidade de crianças no primeiro ano de vida.

Como a maior parte dos óbitos relacionados à taxa de mortalidade se concentra no primeiro mês de vida, temos priorizado no Maranhão investimentos e ações de atenção à saúde materna e infantil, dada a importância de fatores ligados à gestação, ao parto e ao pós-parto.

O Cheque Cesta Básica- Gestante, por exemplo, atuará nesse sentido, uma vez que o objetivo é estimular a busca pela assistência pré-natal, o que diminui o risco de mortes por causas evitáveis. Não só isso, atua também na segurança alimentar e nutricional, aumenta a cobertura vacinal e sanitária.

A redução da mortalidade materna e infantil tornou-se um objetivo prioritário da gestão do governador Flávio Dino. Por isso, o governo tem realizado ações estruturantes em todas as pastas, com investimentos que passam pela capacitação e geração de renda; ampliação do acesso à educação e melhoria das condições de escolas; ampliação do saneamento básico, entre outros.

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância - Unicef, após os 27 dias de vida, as mortes infantis estão mais relacionadas às condições socioeconômicas. Daí a importância dessas ações.

Se na nossa vida pessoal, todos os campos estão interligados uns aos outros, na administração pública não é diferente. O trunfo da gestão atual começou quando percebeu que a integração é uma condição essencial para alavancar não os indicadores, mas a vida dos maranhenses.

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