segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

Retrospectiva 2025 - Governo do Maranhão conquista investimentos inéditos para recuperação de áreas degradadas e amplia ações sustentáveis em 2025

 

Em 2025, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) consolidou avanços importantes na agenda ambiental do Maranhão. O estado ampliou programas estratégicos, reforçou o combate ao desmatamento e às queimadas, investiu na recuperação de áreas degradadas, valorizou comunidades tradicionais e fortaleceu a economia sustentável em todas as regiões.

Entre as ações de maior destaque estão a expansão do Floresta Viva Maranhão, as novas etapas do Maranhão Sem Queimadas, a implantação do programa Agentes Ambientais Comunitários e os resultados obtidos com a participação do estado na COP 30, onde o Maranhão apresentou iniciativas e captou novos investimentos para fortalecer sua política ambiental.

“Durante a primeira semana de COP30, apresentamos as diversas iniciativas do Governo do Maranhão para a preservação ambiental. São programas premiados nacionalmente, como o Paz no Campo e, internacionalmente, como o Terra para Elas. Também apresentamos o Floresta Viva. São programas que têm garantido resultados práticos e transformado a vida da nossa população. Também lançamos iniciativas novas, como o Bolsa Agente Ambiental Comunitário, para reforçar este trabalho. Todos os nossos programas foram muito bem recebidos e avaliados, e o resultado é que já garantimos R$ 900 milhões em recursos nacionais e internacionais para novos investimentos na preservação do meio ambiente no Maranhão”, pontuou o governador Carlos Brandão.

Protagonismo do Maranhão na COP 30

Durante a COP 30, o governo lançou o Programa Agentes Ambientais Comunitários, considerado um marco na valorização de povos tradicionais e originários. A iniciativa prevê 5 mil bolsas mensais de R$ 300,00, voltadas à formação em reflorestamento, agroecologia e conservação da água e do solo, fortalecendo o papel dessas comunidades na proteção das florestas.

Também foram anunciados três novos parques ecológicos: em Colinas, Pastos Bons e São Mateus, que receberão viveiros de mudas. Além disso, foi confirmada a implantação do Complexo de Atins, estrutura integrada ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, que concentrará operações de segurança, atendimento ao visitante, apoio à saúde e um heliponto para emergências.

“O Maranhão saiu fortalecido da COP 30 com uma agenda repleta de avanços e novos compromissos. A Sema assume agora uma responsabilidade ainda maior na integração de políticas para restauração ambiental e desenvolvimento sustentável nas comunidades”, destacou o secretário Pedro Chagas.

Floresta Viva Maranhão: expansão e resultados

Lançado em 2024, o Floresta Viva Maranhão continua sendo um dos eixos centrais da recuperação ambiental do estado. O viveiro de São Bento, o maior viveiro público do Brasil, beneficia 100 famílias e tem capacidade para produzir 1 milhão de mudas por ano.

Em 2025, o programa ampliou seu alcance com a construção de um novo viveiro em Anajatuba, com capacidade para 130 mil mudas por ciclo, a venda de 48 mil mudas que geraram R$ 200 mil em receita e a doação de mais de duas toneladas de sementes para municípios maranhenses. Outro viveiro será instalado em Rosário, na comunidade Boa Vista. Em breve, os municípios de Colinas, Pastos Bons e São Mateus também receberão viveiros, que serão integrados com Parques Ambientais.

Para o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais, Pedro Chagas, iniciativas como o Floresta Viva reforçam a importância ecológica da região e a necessidade de conservar seus recursos naturais. “Uma característica marcante da região é a concentração de árvores de grande porte, o clima úmido e a diversidade de espécies vegetais que favorecem o reflorestamento de áreas degradadas, possibilitando o desenvolvimento ambiental e econômico. Além disso, o povoado escolhido para a implantação do primeiro viveiro é uma comunidade quilombola, o que traz um significado social e cultural ainda mais forte à iniciativa. A presença dessas comunidades tradicionais destaca a importância de valorizar o conhecimento local, fortalecer modos de vida sustentáveis e promover a inclusão social no processo de recuperação ambiental", enfatizou o secretário.

Maranhão Sem Queimadas: ações preventivas e resultados expressivos

O Governo do Maranhão também avançou com a 6ª edição do Maranhão Sem Queimadas, intensificando ações educativas, preventivas e operacionais em diversas cidades. As ações incluíram capacitação de brigadas municipais, entrega de equipamentos, orientação sobre o decreto que proíbe o uso do fogo na estiagem e blitz de conscientização sobre os danos ambientais, econômicos e de saúde.

Com isso, o estado alcançou resultados expressivos: 92 municípios atendidos, 35 brigadas formadas, 4 mil equipamentos entregues, 34 ações educativas e monitoramento via satélite 24h para emissão de alertas de fogo. “Firmamos parceria com 92 prefeituras este ano. Esse é um projeto que só existe com a participação das comunidades tradicionais, ribeirinhas e quilombolas, que recebem capacitação e atuam diretamente na prevenção”, destacou o governador Carlos Brandão.

Em 2025, mais uma vez, o Maranhão reforçou seu compromisso com a preservação ambiental e com o desenvolvimento sustentável, integrando ações sociais, produtivas e de proteção ao patrimônio natural do estado.

Educação ambiental em foco

Ao longo deste ano, o Governo do Maranhão ampliou as ações de educação ambiental com o Programa Conexão Ambiental, realizado entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025. A iniciativa estruturou planos municipais de gestão sustentável, beneficiou 30 municípios e alcançou mais de 10 mil pessoas em seminários com educadores, gestores e representantes da sociedade civil.

“O município conhece de perto sua realidade, dificuldades, necessidades e potencialidades, o Conexão Ambiental tem esse propósito de resguardar a autonomia local para levantar questões prioritárias e definir diretrizes para uma gestão de meio ambiente integrada”, ponderou o secretário do Meio Ambiente, Pedro Chagas.

Também houve mobilização em diversas cidades para apoiar a elaboração e adequação dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, incluindo seminários e capacitações dentro do Projeto Conexão Resíduos, voltado ao encerramento de lixões e à gestão sustentável dos resíduos.

“Devemos cumprir as diretrizes do Plano de Governo Maranhense 2023–2026, especialmente no Eixo 3 – Maranhão Sustentável, com foco na agenda de resíduos sólidos e no licenciamento ambiental, o que é fundamental para implementar o encerramento humanizado dos lixões e promover soluções sustentáveis, de acordo com os normativos ambientais”, informou a superintendente de Gestão de Resíduos da Sema, Laiana Linhares.

Outra ação de destaque foi a assinatura do acordo de cooperação para criação de um comitê interinstitucional que irá coordenar estratégias para eliminar lixões no estado, firmado durante o Encontro de Prefeitas e Prefeitos do Maranhão. “O desafio de erradicar lixões é imenso, e criar as condições necessárias maior ainda", disse o secretário estadual do Meio Ambiente, Pedro Chagas. Segundo ele, celebrar o acordo no Encontro de Prefeitas e Prefeitos mostra que o meio ambiente é parte estratégica do processo de desenvolvimento do estado. "O encontro também é uma oportunidade para os gestores municipais apresentarem suas demandas e prioridades, para que possamos trabalhar juntos”, ressaltou.

Conservação da biodiversidade

Na agenda de biodiversidade, o Governo avançou com o Programa Copaíbas, parceria entre o Estado, Ministério Público do Maranhão (MPMA), Internacional da Noruega para Clima e Florestas (ICFI) e Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), com foco em combater o desmatamento, conservar florestas e fortalecer comunidades tradicionais e povos indígenas.

Em 2025, começou o processo de reconhecimento das comunidades tradicionais do Parque Estadual de Mirador e a eleição de representantes para o Conselho Consultivo (Conpem). O ano também marcou a publicação da primeira lista de espécies de vertebrados ameaçadas de extinção do território Meio Norte, resultado das ações do Plano de Ação Territorial (PAT Meio Norte).

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