A urgência no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) é consenso entre os gestores da saúde. O secretário de Estado da Saúde do Maranhão, Tiago Fernandes, e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) consideram a pauta prioritária. Reunidos quarta-feira (21) na 6ª Assembleia do CONASS, em Brasília, os gestores debateram sobre a transformação digital no âmbito do SUS e os dados das síndromes respiratórias graves no Brasil, com atenção especial à faixa etária infantil.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes, uma estrutura especializada na qualificação, disseminação de dados e informações estratégicas em benefício da saúde da sociedade é um passo crucial para que a gestão da saúde digital no SUS dê certo. “Nesse caminho, a Política de Inovação Digital do SUS passa a ser articulada de forma integrada e isso permite que a gente possa fazer mais e melhor. A saúde faz parte disso na medida em que busca também atender às demandas da sociedade”, frisou.
A secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, debateu com os secretários medidas e ações desenvolvidas no âmbito da política nacional, e defendeu que é necessário reverter o rumo do SUS na transformação digital. “Apresentamos as estratégias dessas ações e a linha de direcionamento da Política Nacional de Saúde Digital, isso foi debatido e estamos avançando juntos”, pontuou.
O presidente do CONASS, Fábio Baccheretti, reforçou a importância da tecnologia para o SUS. “Não temos expectativas de termos mais recursos para a saúde depois do teto de gastos e do arcabouço fiscal. A eficiência só será possível se lançarmos mãos da tecnologia, da saúde digital, da inteligência da informação para que façamos mais”, disse.
Síndromes respiratórias
O CONASS tratou ainda da situação epidemiológica das infecções respiratórias na infância no País. O colegiado também recebeu a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, que destacou o fortalecimento da preparação dos órgãos da saúde para uma resposta ainda mais efetiva para enfrentamento das infecções respiratórias.
“Discutimos sobre os dados das síndromes respiratórias agudas graves no País, olhando o cenário que está acontecendo desde o início do ano. É muito importante esse momento em que tivemos a oportunidade de discutir com os secretários estratégias e formas de como a vigilância poderá contribuir melhor, e como nós podemos nos preparar melhor para que nosso próximo ano para que a nossa resposta seja ainda mais efetiva”, pontuou a secretária Ethel Maciel.
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