Envolvidos no caso do “carro do milhão”, o ex-analista técnico da Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia (Semit), Carlos Augusto Diniz da Costa e o ex-secretário executivo do deputado estadual Eduardo Braide (PSD), Guilherme Ferreira, compareceram à Superintendência de Investigações Criminais (SEIC), na tarde desta terça-feira (6), mas optaram por permanecer em silêncio.
Após o interrogatório, as defesas dos dois envolvidos conversaram com a imprensa. Jadson Cleon Silva de Sousa, advogado de Guilherme Ferreira, disse que o silêncio se deve ao fato de a defesa ainda não ter tido acesso aos autos.
A defesa de Carlos Augusto Diniz também alegou falta de acesso aos autos para justificar o silêncio do cliente.
O delegado do Departamento de Combate ao Crime Organizado da SEIC, Plínio Napoleão, negou que as defesas não tenham tido acesso aos autos do caso. Segundo ele, o que não foi disponibilizado ainda integralmente foram as imagens de câmeras de segurança, que estão sendo analisadas para serem incluídas no processo investigatório.
Ainda de acordo com Plínio Napoleão, o próximo passo é investigar a origem dos saques do dinheiro encontrado dentro do Renault Clio Vermelho. Para isso, agências bancárias, incluindo o Banco do Brasil, já receberam requisições para informar sobre as possíveis transações.
Assim que for descoberto de onde o dinheiro foi sacado, segundo o delegado, a Polícia trabalhará nas agências e empresas de transporte de valores para identificar as pessoas que fizeram os saques.
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