Nesta quinta, 8 de setembro de 2024, estava prevista a votação que definiria o futuro de Domingos Paz no legislativo municipal. O vereador evangélico é denunciado por crimes sexuais. Para a perda do mandato parlamentar são necessários 21 votos a favor da cassação. Só que dos 31 vereadores, 11 faltaram, não tendo quórum para votação. Coincidentemente ou não, dos faltosos, vários vereadores já foram notícias nas páginas policiais. Veja abaixo:
ASTRO DE OGUM
O vereador de São Luís, Astro de Ogum (PL) e os assessores Raimundo Costa Filho e Raíssa Martins Mendonça foram presos durante uma operação da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) realizada na casa do político, em São Luís. Os três foram investigados pelo crime de estupro mediante fraude.
De acordo com as investigações, Raimundo Costa por meio de um perfil falso em uma rede social, atraía pessoas e realizava troca de mensagens. Após conseguir materiais que pudessem comprometer a vítima, ele a chantageava e obrigava a praticar sexo com ele e Raíssa Martins. Pelo menos um jovem foi vítima do grupo e denunciou o caso à polícia.
Durante a operação, o vereador foi preso em flagrante em posse de uma arma. Horas após ter sido preso, ele foi solto mediante pagamento de uma fiança no valor de dois salários-mínimos.
THYAGO FREITAS
O vereador Thyago Freitas foi denunciado pela própria esposa, por espancamento. A denúncia foi feita na Casa da Mulher Brasileira, onde a vítima afirmou que o parlamentar ainda danificou o seu veículo.
O parlamentar ainda foi manchete na página policial, em razão da Polícia Civil, após realização de diligências, haver recuperado em seu apartamento, um veículo roubado Fiat Toro avaliado em R$ 130 mil.
O vereador Thiago Freitas, foi indiciado e respondeu por crimes de receptação dolosa e estelionato, e ainda foi denunciado pelo crime de violência doméstica.
UMBELINO JÚNIOR
O vereador de São Luís, Umbelino Júnior se envolveu em uma situação de suposta ameaça à ex-mulher. O caso chegou ao conhecimento da PM quando uma guarnição estava em rondas pelo bairro e foi acionada por populares informando sobre uma briga.
Quando chegaram ao local, os policiais se depararam com o vereador armado com uma pistola, modelo Glock, calibre .380, em punho, em uma discussão com a ex-mulher. Diante da situação, os policiais contiveram o vereador e em seguida apreenderam a pistola.
FRANCISCO CHAGUINHAS
Francisco Chaguinhas e Umbelino Júnior também, citado anteriormente na matéria, estiveram entre os alvos da 'Operação Véu de Maquiavel', que investiga a suspeita de desvio de verbas de emendas parlamentares na Câmara dos Vereadores de São Luís.
A operação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão (MP-MA). Além dos vereadores, servidores públicos e empresas foram alvo da operação.
Ainda segundo o Ministério Público, os vereadores eram investigados pelos crimes de lavagem de capitais, peculato e organização criminosa.
Além disso Chaguinhas já teve um problema familiar, a esposa do parlamentar Francisco das Chagas Lima e Silva, mais conhecido por ‘Chaguinhas’, protagonizou cenas que viralizaram nas redes sociais.
A esposa dele foi a casa do que seria supostamente da amante do marido no bairro do Jardim São Cristóvão e trocou agressões verbais com a mãe da garota, suposto caso do vereador. A zoada foi tão grande que atraiu vizinhos e curiosos que, na oportunidade, gravaram tudo em vídeo na época.
Sobrou insultos para todos os lados: “Não aguento mais essa piranha”, gritou a esposa do vereador. “Piranha é tu, sua vagabunda”, retrucou a mãe da amante.
Vale lembrar, que o vereador Chaguinhas costuma ocupar a tribuna da Câmara pregando o respeito a família e a moralidade.
GEORGE E COMPANHIA, SUPLENTE DE BETO CASTRO
O suplente de vereador George e Cia também não compareceu na sessão desta quinta (8), que iria decidir o futuro de Domingos Paz, denunciado pelos crimes de assédio e estupro.
George e Cia é suplente do vereador Beto Castro, que já foi citado em crimes de cobrança de propina, estelionato e presenciou e testemunhou a respeito de um homicídio que ocorreu na capital São Luís.
Beto Castro teve que prestar esclarecimentos em meio às investigações do assassinato do empresário João Bosco Sobrinho, amigo do parlamentar e apontado como seu cobrador.
O crime ocorreu em uma galeria no térreo do Tech Office, na Ponta do Farol.
Castro presenciou o assassinato, motivado, segundo depoimento do atirador, Gibson Júnior, por dívida dele com o vereador, que teria feito lobby pela liberação de pagamento na Secretaria de Estado da Educação à empresa de um amigo do matador, a época.
Beto Castro já foi investigado também por ter mais de um CPF e Identidade, o que é crime.
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