sábado, 3 de julho de 2021

Carolina Costa, irmã da vítima e ex-esposa do réu é ouvida no terceiro dia de julgamento de Lucas Porto

 


Carolina Costa, irmã de Mariana Costa foi ouvida na tarde desta sexta-feira (02), durante o terceiro dia de julgamento de Lucas Porto. Durante a sessão, Carolina afirmou que Lucas se envolveu em outros crimes antes da morte da irmã. O julgamento que estava previsto para ser finalizado hoje, deve prosseguir durante o fim de semana.

Durante esta sexta-feira foram ouvidas três testemunhas, duas arroladas à defesa e uma arrolada tanto pela acusação, quanto pela defesa. Contudo a mais esperada do dia, se tratava da ex-esposa e também irmã da vítima. Carolina Costa relatou o que aconteceu momentos após receber a informação de que a irmã estava passando mal, ela informou que ela e Lucas se dirigiram imediatamente, ao hospital que Mariana havia sido levada “Imediatamente quando eu entrei ali, eu percebi que minha irmã tinha sido assassinada. Ela tinha marcas no pescoço e nas pernas. Eu não sou perita mas vi claros sinais no corpo de Mariana ”, afirmou.

Segundo Carolina, no dia do crime, Mariana e suas duas sobrinhas e suas filhas foram juntas com Lucas Porto para um evento na igreja. Após o fim o fim do evento, Lucas deixou a sua ex-sogra (Mãe de Mariana e Carolina) em casa.

O Mistério Público questionou a testemunha sobre o envolvimento de Lucas em outros crimes. Carolina confirmou e detalhou um dos episódios. Segundo ela, anos antes do crime, Lucas se envolveu com o roubo de carros. Ele atestava o roubo de carros que não haviam acontecido, comunicava o seguro e em seguida ficava com o dinheiro do roubo e o veículo.

Carolina afirmou que após Lucas chegar em casa no dia do crime, ele estava com algumas marcas no rosto e nos braços e questionou, o então suspeito o que havia acontecido. E ele respondeu a ela, que teria se machucado com uma gilette na sauna do condomínio onde vivia. Até o momento da publicação da matéria, Carolina ainda continuava sendo ouvida.

Antes da irmã da vítima, dois médicos deram depoimento. A primeira testemunha a ser ouvida foi o médico e assistente técnico, Marco Aurélio Guimarães arrolado à defesa de Lucas. O médico afirmou que houve problemas no horário de realização do exame cadavérico e que o laudo não corrobora a hipótese de morte por asfixia direta associada com violência.

A médica perita Ana Paula de Sousa Veloso, é arrolada pela defesa de Lucas. A mesma iniciou o depoimento apresentando um parecer técnico feito, a partir das perícias feitas em Mariana. Um dos argumentos usados pela médica, foi de que o réu não apresentou lesões corporais, somente uma lesão contusa no dedo, o que indica que ele não teria tido luta corporal com a vítima durante o crime de estupro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário