quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Mulher espera por ambulância do Samu por quase 2h em São Luís

 

Uma mulher, cujo nome não foi identificado, esperou mais de duas horas para ser socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), na Avenida Quarto Centenário, em São Luís.

A vítima estava em uma motocicleta quando acabou caindo após um cachorro ter atravessado na frente do veículo. Ela bateu as costas e estava sentindo dores nas pernas. O acidente ocorreu por volta das 21h e a ambulância do Samu só chegou ao local às 23h30.

“Já ligamos algumas vezes. Algumas pessoas já ligaram para o Samu, mas eles dizem que não tem ambulância suficientes. Que o efetivo é pouco”, afirmou o Policial Militar, Nodson. 

A demora no atendimento foi atribuída principalmente à quantidade de ocorrências enfrentadas pelos profissionais do Samu. Ao Difusora ON, um funcionário do Samu informou que existem oito ambulâncias em funcionamento e outras duas paradas na oficina.

Segundo ele, a demora nos atendimentos está relacionada ao grande número de ocorrências e ao fato da demora na entrega do paciente na unidade de urgência e emergência.

“A demora do atendimento é por conta das ocorrências. A gente tem várias ocorrências mesmo. Aí quando a gente chega nas unidades eles não dão prioridade para a gente. É simplesmente isso. Eu não sei explicar o motivo. Eles não gostam quando a gente leva paciente para eles. Agora, a gente não tem culpa, né?”, desabafou o funcionário.

Foto Reprodução

Um socorrista, que também não quis se identificar, apontou que existem unidades problemáticas, com longas filas de espera mesmo em casos urgentes. “Estamos sempre com muitos casos de acidente, mas quando chegamos ao Socorrão I, a demora é horrível. Eles fazem de mal, de mal mesmo aí. Se tiver 10 pessoas na fila, vão aguardar todas as 10, mesmo se for caso de urgência”, informou o profissional.

A espera prolongada para atendimento médico emergencial expõe uma questão preocupante no sistema de saúde da região, evidenciando a necessidade de revisão dos protocolos de triagem e priorização de casos no Samu e nos hospitais da cidade.


Fonte: difusoraon

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