O balanço apresentado pelo sindicato dos professores das escolas públicas de São Luís é assustador.
A entidade realizou uma vistoria em 33 escolas neste ano, na capital maranhense e em 22 delas ficou constatado que estão desativadas, sem qualquer atividade educacional.
As informações foram confirmadas pela presidente do Sindeducação, Sheila Bordalo.
Entre os vários problemas identificados estão:
Infiltrações nas paredes, forro caído, falhas na fiação elétrica, problemas nas estruturas de salas de aula, sala de professores, banheiro e cozinha.
A denúncias ainda de que alunos estariam assistindo aula do lado de fora da sala, no corredor.
O Superior Tribunal de Justiça determinou, no dia 21 de março, que a prefeitura de São Luís deve realizar reformas em 54 escolas da rede municipal de ensino. O prazo estabelecido pelo Poder judiciário do estado para a entrega das obras foi de no máximo dois anos.
Além da exigência do STJ, o município deveria apresentar um cronograma de execução das obras nas escolas em 30 dias./ Os projetos de reforma deveriam conter, segundo decisão judicial, as normativas técnicas para prédios escolares, inclusive quanto aos aspectos de prevenção contra situações de pânico e incêndio, além de acessibilidade em todas as dependências e salas.
O documento relata que a prefeitura de São Luís é obrigada a encaminhar à Justiça um relatório atualizado trimestralmente sobre o andamento das obras, processos licitatórios, compras de terrenos e imóveis para atendimento da decisão judicial.
Para a presidente do Sindeducação, Sheila Bordalo Martins, a Prefeitura de São Luís está bem longe dessa realidade.
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