“Vou tomar a minha vacina para incentivar todas as pessoas brasileiras, homens e mulheres, adolescentes e crianças, a não ter medo de tomar a vacina”, declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao receber o imunizante contra a gripe, na manhã desta segunda-feira, 8 de abril, no Palácio do Planalto, durante coletiva temática do Ministério da Saúde.
Adultos e crianças de diversos grupos prioritários já podem atualizar a caderneta de vacinação em uma Unidade Básica de Saúde. A previsão é de que sejam imunizadas cerca de 75 milhões de pessoas pelo país. Neste ano, a campanha de vacinação foi antecipada devido ao aumento da circulação dos vírus respiratórios. Estados e municípios das regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul receberam o incentivo financeiro de R$ 150 milhões para mobilizar as vacinações, inclusive nas escolas.
Podem se vacinar:
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
- Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
- Trabalhadores da Saúde;
- Gestantes;
- Puérperas;
- Professores dos ensinos básico e superior;
- Povos indígenas;
- Idosos com 60 anos ou mais;
- Pessoas em situação de rua;
- Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
- Profissionais das Forças Armadas;
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
- Pessoas com deficiência permanente;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
- Trabalhadores portuários;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
A ministra Nísia Trindade destacou a campanha nas escolas durante a coletiva de imprensa. “Existem vacinas para todas as fases da nossa vida. Neste momento, estamos com a vacinação nas escolas: a vacina de poliomielite, pois não podemos ter retorno da poliomielite no Brasil, a vacina para sarampo, de HPV, pensando em nossos jovens, meninos e meninas, de 9 a 14 anos”, destacou a ministra ao informar que a dose contra o vírus HPV será única. “No ano passado, tivemos aumento de 42% das doses, mas temos que chegar a 80% de cobertura para meninas e meninos, agora em uma dose só, porque nossos cientistas mostraram que é eficaz”, declarou Nísia.
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