quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Governador Carlos Brandão se manifesta sobre vazamento de áudios e prints envolvendo Rubens e Jerry

 


O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), divulgou nesta quarta-feira (22) uma nota oficial em resposta à crise política provocada pela divulgação de áudios envolvendo aliados do ex-governador Flávio Dino, mais precisamente o deputado federal Márcio Jerry; e até, um agora ex-aliado do governador, o também deputado federal Rubens Júnior. 

O material, apresentado pelo deputado estadual Yglésio Moyses (PRTB) expôs conversas nas quais lideranças do grupo dinista discutiam acordos eleitorais e pressões sobre o Palácio dos Leões.

A repercurssão fez com que o agora ex-secretário de articulação política, Rubens Pereira, deixasse o cargo. Rubão, como também é conhecido, é pai de Rubens Pereira Jr.

Na nota, Brandão afirma que “em política, tem que se ter coerência” e declara ser parceiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “sob qualquer circunstância”, mas critica o que classificou como “divisão plantada no Maranhão”. Segundo o governador, o grupo que deixou o comando do Estado em 2022 tentou “permanecer no comando da gestão” para a qual ele foi eleito. “Fui parceiro, mas impus limites”, afirmou.

Brandão descreve como “insana e agressiva” a reação de ex-aliados, acusando-os de recorrer a “chantagens e barganhas nada republicanas”. 

E prossegue: “tudo o que agora veio a público já era sabido”. Segundo o governador os próprios parlamentares do grupo chamado dinista, já teriam conhecimento.

O governador também confirmou também ter recebido uma proposta intermediada pelo deputado federal Rubens Pereira Júnior (PT). Segundo Brandão, Rubens teria transmitido o recado de que, se ele apoiasse a candidatura do deputado Márcio Jerry (PCdoB) à prefeitura de Colinas, o governo teria de volta as vagas retidas no Tribunal de Contas do Estado (TCE). 

Ainda em Nota, Brandão negou ter feito gravações e atribuiu a responsabilidade pela exposição pública aos interlocutores. Eu não gravei, meu governo não gravou. Eles se fizeram gravar. Agora temem os efeitos dessa exposição vexatória a que se submeteram, expondo nomes de outros níveis de poder”, concluiu.

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