O aumento recente de casos de intoxicação alimentar por metanol em bebidas alcoólicas vem se tornado uma preocupação de urgência para as autoridades brasileiras. Até o momento, cinco mortes foram registradas por conta da ingestão do composto químico, todas registradas em São Paulo.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a situação está sendo considerada anormal com o aumento dos casos, com 17 registros da intoxicação. Ao todo, estão sendo analisados 27 casos causado pela infecção, entre mortos e contaminados.
“Nós estamos observando uma situação absolutamente diferente. Isso foi identificado pelas vigilâncias municipais, estaduais, que é quem é responsável por isso. Quem é responsável por fazer as vistorias, vistoriar os locais onde isso é vendido, comercializado, e a partir das notificações apontar aquilo que pode ter de situação normal, exatamente é o sistema local, o sistema estadual”, informou o ministro.
O alerta foi emitido nesta terça-feira (30) pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) e o Centro de Vigilância Sanitária (CVS), informando sobre o consumo de metanol em bebidas alcoólicas clandestinas ou adulteradas. Os sintomas costumam a aparecer entre seis a 24 horas após a ingestão, podendo causar sintomas graves.
Os sintomas incluem sonolência, tontura, dor abdominal, náuseas, vômitos, confusão mental, taquicardia, visão turva, fotofobia, convulsões e acidose metabólica.
“Nos casos mais graves, pode haver cegueira irreversível, choque, pancreatite, insuficiência renal e comprometimento neurológico”, diz o comunicado.
Em nota, o Governo Federal divulgou em suas redes sociais que as investigações já foram iniciadas com o objetivo de saber se organizações criminosas estão envolvidas nesses casos de intoxicação.
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