Cerca de 1.300 prisões foram efetuadas no Maranhão nos últimos 30 dias. Os resultados somam a atuação da Operação Captura, da Polícia Civil — voltada ao cumprimento de mandados judiciais contra acusados de crimes graves —, e da Operação Impacto, da Polícia Militar, que intensificou o patrulhamento e retirou de circulação armas, drogas e veículos roubados. As operações, que acontecem simultaneamente, reforçam a estratégia da Secretaria de Estado da Segurança Pública de prevenir ocorrências, reduzir a violência e ampliar a proteção à população.
O secretário de Segurança Pública, Maurício Martins, explicou que cada operação atua de forma independente, mas com o mesmo objetivo. “A Operação Captura garante que pessoas com mandados de prisão em aberto sejam localizadas e retiradas das ruas. A Operação Impacto aumenta a presença policial, reduz riscos e permite respostas rápidas a ocorrências. Nosso objetivo é proteger a população, prevenir crimes violentos e garantir que as forças de segurança atuem de forma firme e organizada em todas as regiões do estado.”
A Operação Captura, força-tarefa permanente da Polícia Civil, efetuou aproximadamente 1.000 prisões no período. A iniciativa tem como foco o cumprimento de mandados judiciais contra acusados de homicídio, roubo, tráfico de drogas, violência doméstica e outros crimes.
O delegado-geral da Polícia Civil, Manoel Almeida, destacou que a operação aumenta a efetividade das investigações e reforça o cumprimento da lei. Ele explicou que a Captura garante que processos judiciais avancem, ajudando a reduzir a reincidência. “Cada prisão cumpre um papel importante para que os casos sejam resolvidos dentro do sistema de Justiça, evitando que os mesmos indivíduos cometam novos crimes”, afirmou.
Entre as prisões realizadas no âmbito da Captura estão as de oito investigados, na Grande Ilha, logo no início da força-tarefa. Entre eles, um homem com condenação pelo crime de latrocínio. Ele estava foragido da penitenciária após indulto concedido pela Justiça. Em outra etapa, 14 pessoas foram presas no Maranhão e em outros dois estados. Um dos detidos, em São Luís, possuía condenação definitiva de 25 anos. Na Região do Munim, em fase seguinte, foram 12 prisões, incluindo três suspeitos de um homicídio ocorrido em abril, em Bacabeira.
Já a Operação Impacto, conduzida pela Polícia Militar, contabilizou 290 prisões, a apreensão de 380 armas — 105 delas de fogo —, a recuperação de 124 veículos roubados e a apreensão de mais de uma tonelada de drogas. A maior parte das ocorrências foi registrada na Grande Ilha, incluindo um carregamento de entorpecentes avaliado em R$ 10 milhões, encontrado em Paço do Lumiar. Durante o último mês, no âmbito da operação, os policiais realizaram mais de 117 mil abordagens a pessoas e veículos suspeitos.
A operação da Polícia Militar é um reforço, com mais de 1.500 policiais e 300 viaturas, ao policiamento ordinário em todo o estado, conforme elencou o comandante-geral da corporação, coronel Wallace Amorim. “A operação amplia e fortalece o trabalho que já realizamos diariamente. Com ela, conseguimos intensificar as ações, aumentar a presença nas ruas, realizar abordagens e fiscalizações em locais de maior circulação de pessoas e veículos, e oferecer respostas mais rápidas às ocorrências.”
Outras iniciativas, lembra o comandante-geral da Polícia Militar do Maranhão, seguem em andamento, como a Operação Catraca, voltada à fiscalização do transporte coletivo — que registrou mais de 2.300 abordagens a ônibus na Grande Ilha no último mês. O Corredor Seguro, por sua vez, mantém viaturas em corredores viários de grande movimento, como áreas comerciais, escolas e shoppings, garantindo maior presença policial e rapidez no atendimento.
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