O Judiciário realizou três sessões do Tribunal do Júri, presididas pelo Juiz Humberto Alves Júnior, titular da 1ª Vara da Comarca de Viana, entre 30 de setembro e 2 de outubro, na Câmara de Vereadores de Cajari (termo judiciário).
Na primeira sessão, dia 30, o réu da primeira sessão, o réu Marcos Rogério Correa Coelho foi levado a julgamento pela acusação de feminicídio contra Laiane Santos dos Santos, sua ex-companheira e de tentativa de homicídio contra Alberth A. Santos Belfort, mototaxista. A vítima estava sendo constantemente ameaçada de morte desde o fim do relacionamento de seis anos e dois dias antes registrou boletim de ocorrencia em razão das ameaças.
Segundo a denúncia, no dia 2 de fevereiro de 2018, por volta das 20h30min, próximo ao Povoado Quinta do Maracu, zona rural de Viana, o denunciado, de forma livre e consciente, por motivo fútil, com recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima. Ao disparar com a arma de fogo contra a mulher, feriu o mototaxista que transportou a vítima na data do crime, com dois disparos na região dorsal direita, com risco de morte.
Após os debates entre acusação e defesa, o Conselho de Sentença se manifestou e decidiu condenar Marcos Rogério, que recebeu a pena aplicada pelo juiz em 26 anos, um mês e 15 dias de reclusão, a ser cumprida em regime fechado. O juiz negou ao condenado o direito de recorrer da sentença em liberdade e determinou a imediata execução da pena, aplicando tese já fixada pelo Supremo Tribunal Federal. O réu foi recolhido para o sistema prisional pelos policiais militares que estavam presentes no salão do Júri.
MORTE DE MOTOTAXISTA
Na segunda sessão foi julgado o réu Ronaldo Costa Mota, acusado de matar o mototaxista Valteir da Silva Sodré no dia 14 de dezembro de 2009, por volta das 9h30min, próximo ao bar do casal Valdilene Belfort e Marcos Batista Andrade, situada no Povoado Alegre II, zona rural de Cajari.
Conforme a denúncia, o denunciado teria agido por motivo fútil e utilizando recurso que dificultou a defesa da vítima, que estava distraído com o seu celular após transportar em sua moto o técnico em refrigeração Moisés Pinto Moraes, conhecido por "Molho", para que consertasse um congelador no bar onde ocorreu o crime.
Encerrada a votação pelos jurados, o Conselho de Sentença decidiu condenar o réu. Em seguida, o juiz dosou a pena de 12 anos de reclusão, sendo negado ao condenado o direito de recorrer em liberdade.
CRIME NA VAQUEJADA
A terceira e última sessão de julgamento como réu Willian Douglas Gomes Azevedo, denunciado acusado de matar Lourival Braga Silva Filho com quem tinha discutido anteriormente, em uma seresta no bairro Democrata.
O crime ocorreu no dia 16 de setembro de 2012, por volta das 3h00min da madrugada, nas proximidades da vaquejada que acontecia no Parque “Eu e o Vaqueiro”, no bairro Piçarreira, quando a vítima foi morta com disparos de arma de fogo.
Nesse caso, o Conselho de Sentença decidiu condenar o réu, rejeitando as circunstâncias qualificadoras do crime de homicídio, sendo a pena definitiva fixada pelo juiz em seis anos, cinco meses e 15 dias de reclusão.
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