O 2º Tribunal do Júri de São Luís condenou, a 40 anos de reclusão, Helson Jean Cardoso Macedo, pelo assassinato da sua companheira Cleidiane Pinto Santos, no dia 15 de agosto de 2023, por volta da meia-noite, no interior do imóvel onde o casal morava, no Maracanã, zona rural de São Luís. O réu matou a mulher com golpes de arma branca na frente dos dois filhos dela.
Após o julgamento, no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), nesta sexta-feira (28 de novembro), Helson Jean Cardoso Macedo foi levado de volta para o presídio, onde já estava preso. Ele já possui antecedentes criminais de outras ações penais. O juiz negou ao réu o direito de recorrer da decisão em liberdade.
Durante a sessão de júri, foram ouvidas três testemunhas e o réu. O julgamento foi presidido pelo juiz Clésio Coelho Cunha, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís. Atuou na acusação o promotor de justiça Raimundo Benedito Barros Pinto e na defesa, o defensor público Bernardo Laurindo Santos Filho.
Helson Jean Cardoso foi condenado por homicídio, com as qualificadoras de feminicídio, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e motivo fútil.
Na denúncia do Ministério Público consta que no dia do crime, o acusado fugiu, mas foi localizado na Avenida dos Portugueses, em São Luís, no dia 16 de agosto de 2023 e encaminhado para a Delegacia de Polícia. Depois, teve sua prisão preventiva decretada.
Consta também que na decisão da decretação da prisão, o juiz considerou que as circunstâncias fáticas demonstravam a frieza, a covardia e a perversidade do agir delituoso do acusado, uma vez que a vítima foi morta de maneira brutal, pelo seu próprio companheiro, sem qualquer possibilidade de defesa e diante de seus filhos menores.
Na sentença condenatória, o juiz Clésio Coelho destacou que as consequências “extrapenais do crime são graves, pois deixou na orfandade duas crianças, filhas da vítima, que possuíam à época do crime 06 e 10 anos de idade.”

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