O processo de fusão entre as companhias aéreas Gol e Azul deverá ser concluído em até 12 meses, de acordo com projeções do Governo Federal. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (6) pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, durante entrevista a emissoras de rádio.
“O prazo estipulado pelo Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] é de 12 meses. As companhias estão no processo de entrega da documentação, e estamos aguardando. Já tivemos reuniões com os presidentes da Latam, da Azul e da Gol”, afirmou o ministro.
Uma nova reunião está agendada para a próxima semana com o presidente do Cade, para garantir o monitoramento adequado do processo e evitar impactos negativos nos preços das passagens aéreas para os consumidores.
A fusão, no entanto, está sujeita a fatores como a conclusão da recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos, prevista para abril, e à aprovação dos órgãos reguladores, como o Cade e a Anac.
Caso a fusão seja concretizada, a nova companhia terá um conselho com três representantes da Azul, três da holding Abra (controladora da Gol e da Avianca), e três membros independentes. O presidente do conselho será indicado pela Abra, enquanto o CEO será escolhido pela Azul. Com isso, John Rodgerson, atual CEO da Azul, assumirá a presidência do novo grupo.
Apesar da fusão, as marcas Azul e Gol permanecerão independentes, mas poderão compartilhar aeronaves e rotas, facilitando a conexão entre grandes cidades e destinos regionais, o que tornará a operação mais eficiente para os passageiros.
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