terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Problemas em instalações elétricas são as principais causas de incêndios em residências, aponta Corpo de Bombeiros


O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) registrou 699 incêndios em edificações, em todo o estado, ano passado. Os dados são da Diretoria de Atividades Técnicas (DAT) da corporação, e incluem prédios comerciais e residenciais. Desse total, 458 ocorreram em residências - casas e apartamentos -, representando 65,5% do total de incidentes. 

Até o momento, em 2025, foram registrados 58 casos. A principal causa desses incêndios é o curto-circuito em instalações elétricas, especialmente em aparelhos de ar condicionado. Esse cenário alerta para a necessidade de cuidados redobrados, a fim de prevenir acidentes que podem ter consequências fatais.

Quando a instalação não é feita corretamente, o sistema elétrico pode sofrer curtos-circuitos, aquecimento excessivo e sobrecarga, aumentando o risco de faíscas ou até de incêndios. Além disso, a ausência de dispositivos de proteção, como disjuntores e fusíveis, contribui para exposição a riscos.

Outro fator importante, conforme a corporação, é o aterramento e fiação, que devem estar corretamente dimensionados e protegidos, evitando que falhas elétricas resultem em choques elétricos ou outros acidentes. Se improvisada, seja por amadores ou por falta de experiência, o risco de erro aumenta expressivamente. Em situações como essas, até mesmo a manutenção pode ser comprometida, pois a identificação de problemas e a execução de reparos ficam mais difíceis. 

A DAT realiza vistorias nestes sistemas e orienta para a manutenção preventiva, como a verificação do sistema elétrico, a instalação de extintores adequados e a criação de rotas de fuga seguras. Estes cuidados podem reduzir o número de ocorrências e evitar danos maiores. 

A corporação também ressaltou que tem investido na modernização de seu parque de equipamentos, além de capacitar seus efetivos constantemente, para lidar com os mais diversos tipos de incêndios em edificações. O objetivo é que, mesmo diante de situações críticas, os profissionais consigam minimizar os danos e preservar vidas. 

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