Até pessoas próximas ao prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), já relataram ao Blog Eduardo Ericeira, que o gestor acha que tem 'Deus na barriga'.
A frase é muito utilizada para aquelas pessoas soberbas, que acham que podem tudo, que sabem tudo e que é sempre elas quem estão certas.
Braide tem governado assim, muitos auxiliares que já deixaram o comando de pastas da Prefeitura de São Luís, falam que o prefeito em muitas situações cruciais para a cidade, assuntos em que deve haver um diálogo mais amplo, em prol da cidade e da população ludovicense; simplesmente o prefeito em muitas situações, ignora o debate, e toma escolhas totalmente individualistas.
É certo que a última palavra deve ser do gestor, do líder do Executivo, nesse caso municipal; mas não é coerente essas decisões e canetadas serem tomadas quase sempre unilateralmente, sem um respeito a opinião ou decisão de outras pessoas. Dessa forma, para quê auxiliares?
Afinal, ninguém governa sozinho, e todo bom político sabe bem disso. Aliás, ninguém nessa vida chega a lugar nenhum sozinho.
Braide está tão isolado politicamente que nem o atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, nem o ex-presidente, Jair Bolsonaro, que são hoje as maiores lideranças políticas do país, e isso é incontestável, talvez sequer sabem quem é Eduardo Braide, no mínimo devem saber que é prefeito de São Luís, mas não o conhecem como político.
Em São Luís, por exemplo, Lula vai apoiar e deve inclusive participar de ato político com o pré-candidato a prefeito de São Luís, Duarte Júnior. Nesta semana a presidente nacional do PT confirmou o apoio da sigla a Duarte Jr.
Do outro lado, Jair Bolsonaro e a militância bolsonarista, devem acompanhar o também pré-candidato Yglésio Moyses. O deputado estadual esteve nesta semana em Brasília, onde se encontrou não só com o ex-presidente, mas com pessoas totalmente ligadas a Jair Bolsonaro.
É fato que quase 100% do eleitorado não só ludovicense, mas brasileiro, vive uma polarização política em torno de Lula e Bolsonaro, ou seja, Braide está completamente isolado nesse sentido, isso para votação do candidato à reeleição será péssimo, é só esperar.
Afinal, como um gestor pretende governar uma cidade, sem o apoio do Governo Federal, principal financiador de obras estruturais para um município. Não estou falando de asfaltar uma rua ou pintar uma escola. Sem o apoio do Governo Federal, é impossível uma prefeitura de uma cidade, em qualquer canto do Brasil, fazer obras estruturantes grandiosas, que de fato vão mudar a realidade da cidade, garantindo o desenvolvimento e o bem-estar da população.
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