O deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL-MA) compareceu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para prestar depoimento sobre uma ação que o envolve em acusações de negociação de emendas parlamentares. Durante sua declaração, o parlamentar fez duras críticas ao agiota Pacovan, assassinato ocorrido no interior do Maranhão em junho do ano passado.
Quando interrogado sobre um áudio atribuído a Pacovan, que supostamente mencionava que o prefeito de São José de Ribamar “só pagava se fosse para ele” e fazia referência a uma dívida de R$ 1,5 milhão, Josimar afirmou que desconhecia o conteúdo da gravação, buscando desmerecer o autor da mesma.
“Pacovan era uma pessoa analfabeta, ele falava demais e gerava confusões. Se eu pudesse, jamais teria cruzado com ele. Era um tipo insistente, muito chato”, comentou o deputado, tentando afastar qualquer relação política ou pessoal que pudesse ter com o agiota.
Essas declarações têm como objetivo desqualificar a presença de Pacovan nos processos, visto que ele é mencionado como um dos envolvidos em um alegado esquema de negociação de emendas. O Ministério Público Federal (MPF) sustentou a ideia de que Pacovan participava de operações financeiras paralelas relacionadas a esse caso.
Josimar refuta qualquer alegação de envolvimento em atividades ilícitas e reafirma que nunca teve contato próximo com Pacovan. Este depoimento no STF é parte de uma ampla investigação sobre possíveis irregularidades na distribuição de recursos públicos por meio de emendas parlamentares.
A investigação está em andamento, e a realização de novas oitivas está prevista para os próximos meses.
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