Os Estados Unidos anunciaram novas sanções contra autoridades brasileiras, em medida que atinge diretamente integrantes do Judiciário, do governo e familiares do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (22) e teve como fundamento a Lei Magnitsky, legislação americana usada para punir casos de corrupção e violações de direitos humanos.
Entre os alvos está a advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes. Além dela, também foram sancionados os filhos do casal, Gabriela, Giuliana e Alexandre, e uma empresa ligada à família, o Instituto LEX de Estudos Jurídicos. As sanções preveem bloqueios e restrições no sistema financeiro internacional.
A lista inclui ainda o advogado-geral da União, Jorge Messias, que teve o visto revogado pelos EUA. A medida foi estendida a outras cinco autoridades brasileiras: o ministro do Superior Tribunal de Justiça Benedito Gonçalves; o juiz-auxiliar do STF Rafael Rocha; os desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo Marco Antonio Martin Vargas e Airton Vieira; além do ex-advogado-geral da União José Levi, que ocupou a secretaria-geral da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022.
Segundo o governo americano, as ações contra os brasileiros envolvem acusações de arbitrariedades em decisões judiciais e restrições a liberdades democráticas. A medida aprofunda a tensão diplomática entre Washington e Brasília, especialmente em um momento de forte polarização política no país.
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